O uber me deixou na frente da casa de R. Suspirei aliviada por chegar em segurança, nunca se sabia que motorista você ia pegar. Já vi vários casos de mulheres estupradas e sequestradas por ubers, não queria que acontecesse o mesmo comigo.
Como R prometeu, o portão estava destrancado, apenas encostado. Entrei na casa e fechei o portão, voltando a trancá-lo. Fui meio rápido até a entrada da casa e quando entrei me deparei novamente com a sala aberta, a escada e as duas portas. Subi as escadas como R disse e logo notei a tal primeira porta à direita.
Quando entrei no quarto e liguei a luz, olhei um pouco surpresa para ele. Era maior que o meu, isso era fato. Havia uma cama de casal relativamente grande com grossas colchas floridas em cima, um pequeno armário provavelmente vazio, um espelho de chão e uma janela escondida por cortinas bege. Tanto o chão de granito quanto a parede eram brancos. Era um quarto simples e elegante.
Percebi que em cima da cama havia uma camiseta perfeitamente dobrada. R deve ter deixado lá para mim usar como pijama.
Tratei logo de tirar meu vestido e colocar a camiseta. Ela ficava grande em mim, ia até quase os joelhos, era perfeita para usar como camisola.
No quarto havia uma porta e quando a abri vi que dava no banheiro. Aproveitei para tirar a maquiagem, infelizmente com água. Quando voltei para o quarto, desliguei a luz e fui logo para baixo das cobertas. Estava cansada, só queria descansar um pouco.
Fechei os olhos quase que pegando no sono na hora.
Estava tendo um sono tranquilo quando ouvi leves batidas na porta.
— Jennifer? — chamava a voz do outro lado.
— Uhm?
A porta se abriu, não consegui ver o rosto de quem entrava e minha mente ainda estava tentando se organizar.
— Você pega no sono rápido — a pessoa falou rindo.
— Uhum — murmurei e voltei a deitar a cabeça no travesseiro.
— Se vai dormir na minha casa, quero saber como ficou presa para fora da sua.
Ah, era R.
— Eu fui numa festa — murmurei sonolenta e estava prestes a pegar no sono se R não tivesse me chacoalhado — Ai — reclamei.
— Continua a história — insistiu.
— Eu não levei... a chave — virei ficando deitada de barriga para cima — E ninguém atendeu a porta.
Eu não conseguia ver R, pois estava escuro, mas sentia a cama afundada onde ele estava sentado.
— E não tinha ninguém para quem pudesse ligar?
— Hm hm — neguei.
— Inacreditável — ele disse rindo.
Por que aquela risada me era conhecida? Eu lembrava de tê-la escutado, mas não conseguia lembrar onde. Minha mente sonolenta também não estava ajudando com isso.
— Eu quero dormir — reclamei e estendi o braço na direção dele, acabei tocando seu peito que descobri estar nu. Deslizei a mão devagar até parar o no abdome, onde ele agarrou meu pulso.
— Não comece o que sabe que não vai conseguir terminar — avisou.
Larguei minha mão e a soltei sobre seu colo, sentindo o membro duro querendo sair da calça.
— Quem disse que não vou? — falei e logo em seguida bocejei.
R afastou minha mão e esticou o tronco por cima de mim, apoiando as mãos uma de cada lado de minha cabeça. Eu sentia sua respiração bater contra meu rosto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Maldito CEO
RomanceSérie Malditos Galãs- Livro 1 Quando Jennifer Alves conseguiu um emprego na sede de uma das maiores indústrias farmacêuticas do Brasil, não imaginou que teria que lidar com um CEO bipolar, e muito menos que conheceria na mesma época um cara misterio...