Capítulo 23 - é ele!

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 Os dias se passaram e eu consegui sobreviver até sexta à noite.

Depois do trabalho, Magui apareceu em minha casa para organizar tudo. Escondemos os objetos frágeis, colocamos a bebida na geladeira, e organizamos os salgadinhos na mesa de centro da sala. Tranquei a porta do quarto da minha mãe para que nenhum engraçadinho inventasse de entrar lá, eu tinha medo de que ela descobrisse e me matasse por isso.

Magali se arrumou na minha casa. Ela colocou um vestido colado vermelho-sangue e deixou seus lindos e volumosos cabelos crespos soltos, na maquiagem optou por um pouco de iluminador e um batom da mesma cor do vestido. Já eu, vesti uma saia jeans preta e um cropped amarelo neon, minha maquiagem se limitou a base e sombra rosa clara com um pouco de brilho, deixei meus cabelos loiros soltos. Eu podia afirmar com toda certeza que estávamos lindas e prontas para arrasar.

Os convidados começaram a chegar ali pelas nove horas da noite, como foi mandado no convite. Carlos, o ainda ficante fixo de Magui, foi um dos primeiros a chegar. Aqueles dois agiam como um casal, sorrindo bobo e trocando carinhos, eu não entendia por que eles não assumiam logo o namoro.

Cumprimentei algumas pessoas enquanto eu passeava pelo apartamento. Meu celular estava conectado na caixa de som que colocamos na sala, então eu não tinha como usá-lo.

Ali pelas dez horas da noite Jônatas chegou com Amanda e Daniela, eu fui contente na direção deles.

— Oi, pessoal — os cumprimentei abraçando um de cada vez. Jônatas me roubou um selinho, fazendo com que eu o encarasse surpresa. As mulheres do nosso lado apenas riram — Tem cerveja na cozinha e salgadinhos na sala. Sintam-se a vontade.

Peguei Jônatas pelo braço e o puxei para a parede oposta à entrada do apartamento. Ele me encostou contra a parede e começou a beijar meu pescoço, eu agarrei a sua camiseta.

— Você está linda — sussurrou em meu ouvido, me causando arrepios.

— Se comporta ou eu não te deixou entrar no meu quarto — brinquei.

Senti o sorriso dele contra meu pescoço e então Jônatas subiu com os lábios até os meus, iniciando um beijo calmo. Deixei que sua língua invadisse minha boca, correspondendo ao seu beijo.

— Jennifer?

Empurrei Jônatas para o lado e acabei me deparando com o que eu torci a semana toda para que não acontecesse. Lá estava, na minha frente, Romeo Russo e, para piorar, acompanhado de seu costumeiro grupo de amigos, Tomás, John, Douglas e Arthur.

Romeo me olhava de uma forma estranha, enquanto seus amigos estavam atrás se segurando para não rir. Desviei meu olhar para Jônatas, que entendeu a deixa.

— A gente se vê depois, eu acho — ele falou e então me deu um beijo na bochecha antes de ir em direção à cozinha.

Voltei minha atenção para Romeo e sorri um pouco envergonhada.

— Oi, senhor Ru..., digo, Romeo — acabei me atrapalhando com as palavras.

Ele sorriu, mas não parecia tão contente.

— Eu trouxe esses idiotas, se não se importar. John implorou para vir — ele explicou.

Inclinei a cabeça e olhei para John.

— Ela vai chegar daqui a pouco — falei sorrindo travessa. O rosto do homem ficou vermelho, o que acabou sendo zoado por seus amigos.

Romeo se aproximou de mim e apoiou a mão em minhas costas, se inclinando para sussurrar em meu ouvido.

Maldito CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora