Capítulo 30 - oi, irmão

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 Já fazia mais de duas semanas que eu não transava, tudo por causa de Jennifer

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 Já fazia mais de duas semanas que eu não transava, tudo por causa de Jennifer. Aquela garota não saía da minha cabeça, e era difícil de aceitar o fato de que eu me apeguei tanto a ela. Era para ser só uma distração.

Eu não a vi mais, mas também não fui atrás. De que adiantaria eu tentar falar com ela, se tudo o que eu dissesse ela consideraria ser mentira? Para o bem de nós dois, era melhor não nos vermos mais.

Sim, eu era apaixonado por ela, mas apaixonado o suficiente para saber que ela teria uma vida melhor sem mim. Eu só a causei preocupações, e ainda fiz com que perdesse o emprego. Meu joguinho idiota passou dos limites e nós dois acabamos saindo machucados.

Escutei o interfone de minha casa tocar, e desci rápido já sabendo quem era. Quando liberei a entrada e abri a porta, lá estava Natasha com uma bolsa cor-de-rosa gigante e Diana ao seu lado. A garotinha me olhava tímida escondida atrás da perna da mãe, mas tinha um sorriso em seu rosto.

— Vamos querida — Natasha deu um empurrãozinho nela — Você não queria passar a tarde com o papai Romeo? Olha ele ali.

Me abaixei ficando de joelhos e sorri para minha filha. Ela levou alguns segundos para tomar coragem e vir na minha direção, mas estendeu os braços para me abraçar. Envolvi o corpinho dela com cuidado e a abracei. A soltei quando Natasha começou a falar.

— Tudo que você precisa está nessa bolsa — ela me estendeu a bolsa cor-de-rosa quando levantei. Estava incrivelmente pesada — Coloquei a roupinha dela para o jantar de hoje. Não se preocupe em arrumar o cabelo dela, eu chego um pouco antes e faço isso eu mesma.

Concordei com a cabeça para tudo o que ela me disse. Naquela noite eu ia servir um jantar para minha família e amigos próximos, isso envolvia Arthur, nossa mãe, Natasha e o marido, Diana, e meu círculo íntimo de amigos, com suas respectivas namoradas. Não seria nada muito extravagante.

Me despedi de Natasha e levei Diana para dentro de casa. Os olhinhos dela mexiam para todos os cantos curiosos, era a primeira vez que ela vinha aqui. A mãe dela queria que a pequena se acostumasse com o ambiente, pois poderiam estranhar o lugar se viesse apenas na hora do jantar. E também seria bom, pois eu poderia passar um tempo com minha filha, só nós dois.

A tarde com Diana passou rápido. Assistimos televisão, brincamos com as bonecas dela e a pequena tirou um cochilo enquanto eu resolvia algumas pendências do trabalho. Foi uma das melhores tardes da minha vida, pois tive a oportunidade de conhecer melhor minha filha. Ainda era estranho falar isso, parece algo surreal eu ter um pedacinho de mim no mundo, com um sorriso banguela e uma risada encantadora.

Próximo da hora do jantar, a cozinheira que contratei para o evento já havia arrumado a mesa e terminava de colocar as travessas de comida sobre ela. O cardápio estava esplêndido, com pratos que eu sabia que todos iriam amar.

Maldito CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora