Capítulo 8 - O despertar de um novo sentimento?

17K 997 16
                                    

Matheus

Eu estava impaciente aguardando por ela na sala, não queria estar ali, minha vontade era de fazer companhia a ela no banheiro, ajuda-la com o banho.

Imaginei a pele dela molhada e minhas mãos passeando pelo o seu corpo curvilíneo, minhas mãos massageando aqueles seios que eram perfeitos para os meus toques, acariciando o seu abdômen e descendo para o seu centro que tenho certeza, estaria molhado de desejo esperando apenas pelo meu toque, eu acariciaria o seu clitóris e faria a vir de encontro a minha masculinidade que àquela hora estaria pulsante às costas dela, enquanto uma das minhas mãos brincava com a sua feminilidade a outra mão torturaria os seus seios com pequenos beliscões até eu sentir os seus bicos rijos prontos para serem sugados, então eu a viraria pra mim e a pressionaria contra a parede do box do banheiro, faria ela por as pernas ao redor da minha cintura e eu a possuiria com volúpia, estocaria tão fundo nela e tão repedidas vezes que ela se desmancharia em meus braços após gozar em meu pau e me levar junto com ela.

Esses pensamentos não estavam me fazendo nada bem, eu parecia mais um adolescente pensando na primeira transa, nunca nenhuma outra mulher ficou na minha cabeça por tanto tempo, nunca nenhuma outra mulher me deixou sem vontade de nenhuma outra, apenas dela! Eu estava fodido, tinha que transar desesperadamente ou então ia acabar enlouquecendo.

Sentei no sofá e liguei a TV, precisava ocupar a minha mente com outras coisas, pra não ficar fantasiando fodendo ela, fodendo gostoso.

Mesmo sem olha eu sabia que ela estava ali atrás de mim. Antes mesmo que o seu cheiro chegasse as minhas narinas, quando a vi não pude disfarçar o meu desejo, ela estava deliciosa com os cabelos molhados, estava descalça e vestia um short curto branco e uma camiseta rosa, nunca me pareceu tão sexy como agora.

Ela corou mais uma vez, eu já falei que acho isso encantador nela? Uma mistura de mulher fatal e a inocência de uma menina. Ela sorriu timidamente e sentou-se no outro sofá de frente pra mim, eu precisava manter a minha visão no rosto dela, pois se eu olhasse para aquelas penas, sabia que não conseguiria me conter e pularia em cima dela. Tratei de levar os meus pensamentos para o real motivo que me trouxe ali.

- Você está melhor Bianca? Fiquei preocupado vendo você naquele estado, você está doente?

- Nossa! - exclamou. - Você está parecendo a Juliana com tantas pergunta... Eu estou bem sim, não estou doente, o que eu tenho não é doença. - ela fez uma pausa que parecia longa demais. - Matheus a gente se conhece há pouco tempo, mas eu me sinto como se te conhecesse uma vida inteira.

- Eu sinto o mesmo. - e era verdade.

- Preciso desabafar e ao mesmo tempo esclarecer algumas coisas. - eu assenti e ela fez uma pausa como se quisesse organizar o que falaria. - Bem, como você já sabe eu era casada com Olavo, nós estávamos juntos ha quase nove anos, de casamento quase sete. Nunca tive do que me queixar em meu casamento. Eu era feliz, mas para me sentir completa faltava algo... O meu relógio biológico estava no alarme e eu não consegui ignorá-lo, queria o nosso bebê e nos últimos dois anos tentamos engravidar, mas não conseguimos de maneira natural, então nós dois resolvemos tentar a inseminação artificial. - quando ela falou em inseminação artificial senti o meu coração falhar uma batida. E logo os meus pensamentos foram para aquele quarto de hotel há seis meses quando o Olavo me fez aquela proposta. - Então tentamos inseminação duas vezes, mas não deu certo, acredito que foi devido essa minha ansiedade em ser mãe, aliada ao estresse. Eu tinha uma outra consulta marcada para a minha terceira tentativa, o meu marido não pode ir comigo pois tinha uma viagem inadiável para Noronha, mas eu fui e fiz a inseminação e dessa vez deu certo! Eu estou GRÁVIDA!

Senti a terra embaixo dos meus pés cederem, se eu não estivesse sentado teria caído, ela estava GRÁVIDA! GRÁVIDA! GRÁVIDA!!! A minha mente gritava, e esse filho poderia ser... Não pense nisso agora Matheus! Vá com calma, pense com coerência.

A Dança da VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora