+18 [Contém Hot] | Concluída.
Maya Davis é a garota mais popular da escola, mas por trás da fachada perfeita esconde feridas profundas, causadas por sua mãe abusiva. Com a morte dela, Maya tenta reconstruir sua vida, enquanto um misterioso persegui...
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Ao sair do banho, o Justin e suas malas não estavam mais no quarto.
Antes de ligar o chuveiro, pude ouvi-lo falar no celular algo como "usar o seu banheiro". Tanto faz. O que importa é que ele me poupou da vergonha que seria arrumar as malas na sua presença.
Ao descer até o saguão do hotel para fazer checkout, o avistei de longe em uma conversa entretida com o grupo. Fui até a fila indiana indicada pelo Simons, esperar a liberação para entrarmos no ônibus de volta, e tratei de ocupar a minha mente com as redes sociais.
— Mal posso esperar para a próxima competição do decathlon acadêmico — Ouvi o Justin dizer atrás de mim. Mesmo de costas, pude notar o quanto estava próximo através do calor que emana do seu corpo — E você, Maya? — Sua voz saiu baixa e sussurrada.
— O que tem eu? — Rebati também de forma sussurrada. Coloquei uma mecha atrás da orelha em sinal de nervosismo, ainda fixa no aparelho em minhas mãos.
— Gostou do resultado das preliminares? — Senti suas palavras maliciosas contra o meu ouvido. Um arrepio surgiu na minha espinha e a sensação de queda livre voltou.
Isso nunca mais vai parar?
O pior é que está ainda mais intensificado após o meu primeiro orgasmo. Agora que eu sei o que fazer, não tenho tanta certeza da relevância do Justin no processo. Mas ainda sim aqui está ele, sussurrando palavras de duplo sentido e fazendo meu estômago se comportar como se tivesse vida própria.
— Foi satisfatório — Respondi o mais indiferente que consegui.
— Meu pau tem uma opinião diferente — Virei bruscamente de frente pra ele, com os olhos levemente arregalados.
— Justin! — Olhei ao redor e, por sorte, todos estavam ocupados demais em suas nerdisses para reparar em nós. Mantive minha voz baixa — Não pode falar essas coisas em público.
— O que eu não posso falar? — Sua voz saiu rouca — Que meu pau amou sua mão? — Minha expressão de espanto não escondeu o quanto suas palavras depravadas me assustavam. Como ele consegue falar isso com tanta naturalidade? — Deixa eu te chupar na próxima? — Ele prendeu seu lábio inferior entre os seus dentes e me mediu de cima a baixo com sua íris azul, que contrastava sua pupila levemente dilatada.