+18 [Contém Hot] | Concluída.
Maya Davis é a garota mais popular da escola, mas por trás da fachada perfeita esconde feridas profundas, causadas por sua mãe abusiva. Com a morte dela, Maya tenta reconstruir sua vida, enquanto um misterioso persegui...
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Eu quase beijei Maya Davis.
Não foi a porra de um beijo pra me aproveitar e apunhala-la pelas costas. Bem que eu gostaria ser assim. Mas, no meu caso, seria por querer. Seria porque a porra da minha mente não parava de me falar o quanto seus lábios devem ser gostosos de ser provados.
Porra! Eu ia beijar a filha da puta da Maya Davis porque eu queria! Eu queria pra caralho!!
Talvez se ela não tivesse se mostrado tão... tímida, quem sabe eu teria continuado. Ela beirava o constrangimento.
Vai entender!
A filha da puta sente o cheiro das minhas intenções de longe. No instante em que me viu na sua cozinha, soube que algo estava errado. Contudo, quando eu estava prestes a beija-la era como se... Não conseguisse discernir meus movimentos.
Eu juro que tento entende-la, mas quando penso que descobri o seu jogo, ela muda todas as regras e me leva a loucura.
Delírio. Alucinação. É isso que ela me impulsiona.
Por mais que não faça o tipo "garotinha fiel", talvez a sua relutância se deu por conta do seu namoro. Sei lá. Foda-se.
Naquele dia eu fui até sua casa na intenção de descobrir alguma fraqueza dela. Acabei que descobri que a minha própria fraqueza eram seus lábios, incrivelmente, salientes.
Já se passou quase uma semana desde que eu quase beijei Maya Davis e, desde então, ela tem me evitado descaradamente. Devolveu minha blusa de frio como se fosse uma arma nuclear, nociva à sua saúde, e mal me direcionava um bom dia nos estudos intensivos.
Inferno.
Principalmente porque hoje é quinta-feira e eu estou na porra de uma fraternidade, já que não consigo tirar os meus problemas da minha mente. Infelizmente, ela é a parte primordial de todos eles.
As batidas da música soavam na minha mente. Bebi um, dois, três copos, mas nem surtiram efeito. Vi meus amigos conversarem animadamente, mas eu não consegui entender um caralho de palavra que saía da boca deles.
