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Eu estava em um estado catatônico de indagações e decidi perder a primeira aula para ir a terapia

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Eu estava em um estado catatônico de indagações e decidi perder a primeira aula para ir a terapia.

Mandei um aviso no grupo das bees e executei minha rotina matinal. Uma vez pronta, Robert me deixou no edifício comercial, agora frequentado por mim.

Assim que cheguei no consultório do meu terapeuta, não tardou muito e a voz mansa do Henry me chamou.

— Vejo que está uniformizada. Daqui irá para a sua aula? — Assenti e sentei em um sofá de frente com ele.

— Henry, responda-me... — Cruzei minhas pernas e entrelacei minhas mãos, as quais mantive apoiada no meu joelho — Como uma pessoa pode se importar com a outra sem interesse? — O observei sorrir e se recostar no sofá.

— Da última vez em que chequei, eu ainda era o responsável pelas perguntas, senhorita Davis. Uma resposta pela outra, o que acha? — Revirei os olhos e deixei minha respiração sair ruidosa.

Já mencionei o quanto não gosto quando as pessoas não seguem a minha música?

— Ok. — Respondi nitidamente contrariada.

— Certo. — Ele disse satisfeito — Uma pessoa pode se importar com outra, sem os interesses aos quais você se refere, quando há algum sentimento, seja ele gratidão, paixão, amizade ou as demais emoções que você acha enfadonho.

Gratidão? Sem chance.

Paixão? Piorou.

— Amizade? — Repeti a palavra perdida em devaneios. Meu terapeuta assentiu.

Então, Justin me via como amiga?

— Agora vamos a você.— Henry interrompeu meu raciocínio — Quando foi a última vez em que fez algo bom para alguém que está no seu ciclo social?

— Ontem — Respondi e sorri convencida — Recebi um alerta no meu celular, de que a Ashley estava bêbada e quase sendo abusada em uma fraternidade. Fui até lá e a resgatei. — Assisti o meu terapeuta arquear as sobrancelhas e anotar algo no seu caderno.

Abelha-Rainha 🐝Onde histórias criam vida. Descubra agora