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Numa guerra, quem ataca primeiro deixa o seu oponente vulnerável

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Numa guerra, quem ataca primeiro deixa o seu oponente vulnerável. Ele fica sem tempo para pensar com estratégia em seu contra-ataque.

Atacar primeiro significa obrigar seu adversário a mover uma peça de xadrez sem avaliar com cautela todas as variáveis do jogo.

Desde o início do ano letivo, o Anônimo tem se aproveitado do primeiro golpe, justamente por eu não conhecê-lo.

Não sei do que é capaz.

Não sei até onde pode chegar.

Não sei quem ele é.

A sua insistência em manter-se em uma guerra comigo é algo louvável. Confesso que me distrai. Contudo, a partir do momento em que ele não apenas fere socialmente a Abelha-Rainha, mas alfineta diretamente a parte mais sombria da minha vida, percebo que isso está longe de ser um simples hater.

Estou diante de uma pessoa tão sociopata quanto eu.

Por volta das três da manhã, dispensei as bees e acomodei os cinco japoneses em suítes de visita do meu apartamento. Eles não irão embora até concluírem o seu trabalho que, basicamente, é achar qualquer tipo de rastro que nos leve até o Anônimo.

— Você sabe que, como meu zangão, não pode sair com a Louise, né? — Indaguei o Justin. Conversávamos deitados na minha cama, um de frente para o outro.

Minhas mãos estavam unidas abaixo do meu travesseiro, ao passo que o Justin tinha uma abaixo do seu rosto e outra na minha cintura.

— Acontece que eu me apaixonei por ela — Respondeu simplesmente. O encarei séria e foi impossível impedir que minhas narinas inflassem com tamanha barbaridade. Após alguns segundos, ele começou a rir — O Anônimo e ela são próximos. Então imagino que, como infiltrado, tenha que sair com ela mais algumas vezes...

— Se você beijar ela, eu juro Justin...

— Você fica tão linda quando está brava... — Revirei os olhos.

— Estou avisando.

— Qual é o seu plano, rainha? — Arqueei as sobrancelhas — Sou seu zangão, agora eu danço conforme a sua colmeia.

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