+18 [Contém Hot] | Concluída.
Maya Davis é a garota mais popular da escola, mas por trás da fachada perfeita esconde feridas profundas, causadas por sua mãe abusiva. Com a morte dela, Maya tenta reconstruir sua vida, enquanto um misterioso persegui...
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Assim que entrei no quarto que dividia com a Jheny, fui direto para o banheiro, procurando um refúgio do meu cansaço no calor do chuveiro. Demorei mais de vinte minutos debaixo da água, sem me importar com o desperdício. Desculpa, aquecimento global, mas meu corpo clamava por água quente, como se cada gota pudesse derreter a fadiga que o meu corpo havia atingido com esse primeiro dia de excursão.
Enquanto a água quente escorria sobre minha pele, comecei a refletir sobre a minha jornada até aqui. O calor me envolvia, e, para minha surpresa, não era apenas o calor do chuveiro que me aquecia, mas também a percepção de uma sensação nova, como se uma pequena chama de empatia estivesse, de fato, se consolidando dentro de mim. Era como se eu estivesse experimentando uma nova textura da vida, uma sensação delicada e quase frágil, mas real.
Essas faíscas de sentimentos que antes pareciam impossíveis para mim, agora tornaram-se palpáveis. Mesmo pequenas, tais faíscas iluminavam algo dentro de mim, mostrando que havia mais para sentir do que eu havia imaginado. A ideia de finalmente começar a entender e sentir os outros era ao mesmo tempo confusa e empolgante, como um mistério que eu estava começando a desvendar.
— Então... Você e o Justin... — Minha amiga começou a dizer ao me ver andar pela suíte — É sério?
— Óbvio que não! — Respondi de pronto como autodefesa — Eu só pego ele às vezes...
— O que você acha... — Jheny dizia enquanto eu passava loção pós banho no corpo — De eu dormir no quarto com a Tasha e a Mady e você chamar o Justin pra dormir aqui?
— Para que? — Vesti meu pijama, que basicamente consistia em um vestido de alcinha na cor rosê. Como estava pronta para dormir, não coloquei sutiã.
— Como assim para que, Maya? Pra vocês transarem, né? — Ela falou como se fosse óbvio e eu sorri tímida — Ele é melhor que o Adam?
— Definitivamente. Mil vezes melhor, nossa! Nem se compara! — Se mentir levar para o inferno, meu passaporte já está carimbado a muito tempo. Ela sorriu abertamente com a minha fala.
— E então? O que você acha? Eu sei o horário que os monitores dormem e você pode dar uma desculpa ao Adam de que o dia foi cansativo... — E agora? Como que eu saio dessa enrascada?
— Será que ele vai querer? — Perguntei e ela revirou os olhos — Então tá, vou mandar mensagem pra ele. — Peguei o meu celular com um sorriso no rosto, porém completamente aflita por dentro. Que ele já esteja dormindo...
Maya Você precisa me salvar.
— E aí? Ele respondeu? — Ela perguntou ansiosa.
— Ainda não... — Ela não vai desistir.
— Quer que eu vá até o quarto dele...?
— Não! Ele deve estar saindo do banho e já me responde — Meu celular vibrou — Viu só?
