+18 [Contém Hot] | Concluída.
Maya Davis é a garota mais popular da escola, mas por trás da fachada perfeita esconde feridas profundas, causadas por sua mãe abusiva. Com a morte dela, Maya tenta reconstruir sua vida, enquanto um misterioso persegui...
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Depois que obtive minhas roupas limpas, fui embora da casa do Adam.
Durante o percurso em que o motorista fez até a minha casa, refleti nas palavras do Novato, que agora eu sabia que se chamava Justin.
Eu sei que pego pesado às vezes, mas é só para me impor. Não cheguei a destruir a vida de ninguém. Eu acho.
Assim que entrei no meu condomínio, cumprimentei o porteiro e subi de elevador até o meu andar. Bom, uma coisa não podem reclamar de mim: educação.
Por mais que eu trate os meus colegas de escola como lixo, nenhum funcionário da minha casa ou de qualquer outro lugar recebeu desprezo da minha parte. Então, não sou de todo ruim, não é?
— Menina May! Que susto a senhorita me deu! — Daisy jogou seus braços ao meu redor e me apertou junto a ela assim que saí do elevador. Fiquei sem reação de início, mas retribui — Você se protegeu?
— O que? Não Daisy, não aconteceu isso que você está pensando... — Por mais que eu sabia que não era visível, senti minhas bochechas arderem de vergonha.
— O Adam não é o seu namorado? — Ela perguntou, enquanto andávamos em direção ao meu quarto.
— É, mas ele é gay — Assim que cheguei no meu cômodo, comecei a me despir — Ou bi, não sabe ainda — Ela estreitou os olhos, mas se absteve de qualquer pergunta.
— Quer o seu café na cama? Fiz o seu bolo preferido — Sorri e fiz que sim com a cabeça. A observei se distanciar e antes que ela pudesse cruzar a porta do quarto, voltei a falar:
— Daisy, você acha que eu desgraço a vida das pessoas que estão a minha volta? — Ela parou instantaneamente e me encarou assustada.
— Da onde saiu isso? — Dei com os ombros e mantive o meu olhar ao dela, que suspirou fundo — Eu acho que você passou por coisas demais na sua infância e que aprendeu a sobreviver com elas. Não acredito que chegue ao nível de destruir a vida de alguém — Assenti, enquanto digeria suas palavras — Quer que eu agende psicólogo de novo para a senhorita? — Titubeei alguns instantes, mas concordei com a cabeça.