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Sempre achei que os sentimentos ruins são os maiores combustíveis que existem para mover a locomotiva da raça humana, mas a vida me pregou mais uma peça ao me mostrar o quanto sentimentos bons são a chama que aquece o coração, são a brisa suave qu...

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Sempre achei que os sentimentos ruins são os maiores combustíveis que existem para mover a locomotiva da raça humana, mas a vida me pregou mais uma peça ao me mostrar o quanto sentimentos bons são a chama que aquece o coração, são a brisa suave que dança em nosso rosto numa tarde de primavera.

É um sussurro terno na imensidão desse mundo.

Florescer coisas boas dentro de si é como uma estrela que brilha em noite escura, um laço invisível, que te sustenta em meio a tormenta e te puxa novamente a vida por meio de uma força pura.

Eu oficialmente perdi minha virgindade e foi a coisa mais incrível que eu já senti na minha vida, justamente por perceber que esse ato passou longe de ser o que eu imaginava que seria. Foi como se nossas almas tivessem se encontrado após anos de procura mútua e dado vazão ao desejo que sempre nos cercou, mas éramos orgulhosos demais para admitir.

Justin me emprestou uma escova de cabelo para que eu tentasse desfazer os nós que criaram em algumas partes dos meus fios, além de uma camiseta e um short. Tudo ficou ridiculamente cafona em mim, mas me senti confortável.

Após desembaraçar o cabelo, voltei para o quarto, onde o Justin me encarava deitado na sua cama, vestido apenas de boxer. Ele me olhava diferente. As chamas azuis dos seus olhos estavam diferentes.

Subi na cama e engatinhei até ele. Assim que me aproximei, passei uma perna pelo seu corpo e me sentei na sua pelve. Suas mãos prontamente acariciaram minhas coxas, com a ponta dos seus dedos.

— E então? Vamos estudar? — Perguntei, já ciente de que a última coisa que ele queria fazer era estudar.

— Claro! Anatomia? — Perguntou irônico. Sorri abertamente e balancei negativamente a cabeça — E então? Gostou de transar?

— Ainda bem que eu só descobri isso agora... — Encarei seus olhos — Seria difícil manter meu boletim com A+ por todo o ensino médio.

— Bom, depende... — O senti desenhar em espiral com a ponta do seu indicador na minha coxa — Nem todos fazem gostosinho igual eu. — Falou com um tom divertido e eu soltei uma gargalhada.

— Que exibido!

— O que você vai fazer no feriado de ação de graças? — Perguntou.

— Bom, meu pai provavelmente vai ficar no trabalho até tarde, então vou fazer o que eu sempre faço. — Coloquei uma mecha atrás da minha orelha e me concentrei no caminho que a minha outra mão fazia no abdômen do Justin.

— Que seria...?

— Comer besteira e assistir filme com a Daisy. — Respondi de forma simples, dei com um ombro e mantive minha atenção no seu abdômen.

— Quer vir pra cá? — Levei meu olhar até o dele.

— Passar ação de graças com a sua família? — Franzi a testa — Seus pais não vão achar ruim? É ação de graças...

Abelha-Rainha 🐝Onde histórias criam vida. Descubra agora