+18 [Contém Hot] | Concluída.
Maya Davis é a garota mais popular da escola, mas por trás da fachada perfeita esconde feridas profundas, causadas por sua mãe abusiva. Com a morte dela, Maya tenta reconstruir sua vida, enquanto um misterioso persegui...
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— Saturação e sinais vitais bons. — Ouvi uma voz feminina falar ao fundo.
Tentei abrir os olhos, mas a luz do local incomodou. Tentei levar a mão direita até o meu rosto para fazer sombra nos meus olhos, mas fui impedido por uma dor aguda no local, que tirou um grunhido de dor do meu peito.
— Doutor, ele está acordando.
— Bem-vindo de volta, Justin. — Uma voz masculina soou. Estreitei os olhos e vi apenas um feixe — A luz está te incomodando? — Assenti — Deixem apenas as luzes indiretas acesas, por favor.
E então eu ouvi barulhos de interruptores e a luz ficou menos ofensiva. Pisquei algumas vezes e olhei ao redor em busca de algum semblante familiar, mas não achei. Encarei o meu corpo e percebi estar com roupa hospitalar e com gesso em volta braço que anteriormente tentei mexer.
— Onde... — Minha voz saiu falhada. Pigarreei e tentei novamente — Estão os meus pais? — Minha voz saiu rouca, porém mais firme.
— Estarão aqui em instantes. — O senhor a minha frente falou — Pode olhar para o meu dedo? — Ele posicionou o indicador a frente do meu nariz. Ao encarar, jogou uma luz branca contra os meus olhos. Desviei o rosto.
— Que porra é essa? — Falei ao passar a mão esquerda nos olhos. O médico soltou um breve riso.
— Preciso avaliar seus sinais, Justin. Podemos tentar novamente?
— Tenho escolha?
— Na verdade, não. — Revirei os olhos e encarei o dedo indicador posto novamente a minha frente. Antes de ligar a luz, uma enfermeira foi ao meu lado e segurou minha cabeça.
Mesmo com incômodo, segui seu indicador com a luz branca batendo na minha íris.
— Pronto. — O médico falou — Qual é o seu nome completo?
— Justin Frederick Walsh.
— Idade?
— Dezessete.
— Qual é a cidade que você reside?
— Nova York.
— Qual é o nome da sua mãe?
— Porra, doutor, me ajuda, né? — Soltei indignado — Estou te contando minha vida inteira e até o momento só sei que meu braço está imobilizado e estou sem cueca porque meu pau ta livre aqui embaixo. — O médico soltou outro riso.
— Certo, certo... Vamos avançar então. — Ele fez algumas anotações em um iPad antes de voltar a falar — Eu sou o doutor Dylan e estou te acompanhando desde que chegou aqui. Você lembra do que aconteceu?
Minha mente começou um trabalho ágil para trazer as informações com clareza.