50

32 8 0
                                        

— Saturação e sinais vitais bons

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Saturação e sinais vitais bons. — Ouvi uma voz feminina falar ao fundo.

Tentei abrir os olhos, mas a luz do local incomodou. Tentei levar a mão direita até o meu rosto para fazer sombra nos meus olhos, mas fui impedido por uma dor aguda no local, que tirou um grunhido de dor do meu peito.

— Doutor, ele está acordando.

— Bem-vindo de volta, Justin. — Uma voz masculina soou. Estreitei os olhos e vi apenas um feixe — A luz está te incomodando? — Assenti — Deixem apenas as luzes indiretas acesas, por favor.

E então eu ouvi barulhos de interruptores e a luz ficou menos ofensiva. Pisquei algumas vezes e olhei ao redor em busca de algum semblante familiar, mas não achei. Encarei o meu corpo e percebi estar com roupa hospitalar e com gesso em volta braço que anteriormente tentei mexer.

— Onde... — Minha voz saiu falhada. Pigarreei e tentei novamente — Estão os meus pais? — Minha voz saiu rouca, porém mais firme.

— Estarão aqui em instantes. — O senhor a minha frente falou — Pode olhar para o meu dedo? — Ele posicionou o indicador a frente do meu nariz. Ao encarar, jogou uma luz branca contra os meus olhos. Desviei o rosto.

— Que porra é essa? — Falei ao passar a mão esquerda nos olhos. O médico soltou um breve riso.

— Preciso avaliar seus sinais, Justin. Podemos tentar novamente?

— Tenho escolha?

— Na verdade, não. — Revirei os olhos e encarei o dedo indicador posto novamente a minha frente. Antes de ligar a luz, uma enfermeira foi ao meu lado e segurou minha cabeça.

Mesmo com incômodo, segui seu indicador com a luz branca batendo na minha íris.

— Pronto. — O médico falou — Qual é o seu nome completo?

— Justin Frederick Walsh.

— Idade?

— Dezessete.

— Qual é a cidade que você reside?

— Nova York.

— Qual é o nome da sua mãe?

— Porra, doutor, me ajuda, né? — Soltei indignado — Estou te contando minha vida inteira e até o momento só sei que meu braço está imobilizado e estou sem cueca porque meu pau ta livre aqui embaixo. — O médico soltou outro riso.

— Certo, certo... Vamos avançar então. — Ele fez algumas anotações em um iPad antes de voltar a falar — Eu sou o doutor Dylan e estou te acompanhando desde que chegou aqui. Você lembra do que aconteceu?

Minha mente começou um trabalho ágil para trazer as informações com clareza.

Teve a festa da Maya, ela sumiu e...

Abelha-Rainha 🐝Onde histórias criam vida. Descubra agora