O poder curativo dos predestinados - II

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***** Alerta *****

Pequenas cenas quentes.

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Thomaz acordou com Arthur aconchegado ao seu lado, já que era a vez dele ficar com ele. Tentando não se mover muito ele ficou observando o rosto delicado do ômega, seus olhos fechados agora, escondiam as esmeraldas mais lindas que já tinha visto, o contorno de sua boca macia que o seduzia, agora estava relaxada e parecia sorrir, não resistindo suavemente inclina-se e toca nos lábios do ômega, sua respiração era um sopro suave, continuou passando a língua nos seus lábios sentindo seu gosto, o que  faz Arthur abrir um pouco a boca e em um breve impulso Thomaz segura delicadamente seu rosto e pedi passagem para explorar a boca do outro, que começando a acordar corresponde ao beijo. Suas línguas começam um roçar delicadamente, mas Arthur já totalmente desperto suga o lábio inferior de Thomaz, que geme baixinho, aprofundam o beijo e a boca é totalmente explorada por ele, que o traz para próximo a si, em um abraço suave, mas seus lábios tiveram que se separar, pois precisavam tomar fôlego, só se ouvia suas respirações pesadas dentro do quarto e seus olhos se encontraram e era visível  a paixão e o contentamento por estarem juntos, mas foram interrompidos ao ouvirem a porta se abrir.

Era Nathanael, que abre a porta delicadamente e olha para dentro. Thomaz o vê e faz um aceno para que ele entre e dando batidinhas na cama, pede para Nathanael deitar também com eles. Arthur abre um enorme sorriso.

_ Não fiquem felizes, eu ainda não te aceitei, mas vou fazer um esforço, ok?  - Thomaz fala com sinceridade.

Nathanael sorri e rapidamente se aconchega no corpo de Thomaz, que o aceita. Ficam nesse abraço, os três por um momento, apreciando o contato entre eles, até Arthur puxar Nathanael para um beijo delicado, com Thomaz os observando, não demora e ambos dão selinhos em Thomaz, que retribui, Nathanael passa a língua delicadamente nos lábios de Thomaz e termina na boca de Arthur, os três abrem as bocas e tocam delicadamente suas línguas em um beijo a três, Thomaz agarra ambos pela cintura os trazendo para mais próximo de si, fazendo que gemam ao sentir seus corpos se chocarem.

As mãos de Thomaz passam pelas costas dos dois, enquanto mantém o beijo a três, com pequenas mordidas nos lábios ora de Nathanael, ora de Arthur, fazendo arfar e pequenos gemidos serem ouvidos, as mãos de Thomaz continuam a explorar os corpos dos seus dois predestinados, chegando a curvatura de suas nádegas que involuntariamente ambos as empinam, deixando Thomaz satisfeito, que aperta delicadamente e começa a sentir um roçar dos membros rígidos nas suas coxas.

Enquanto Arthur e Nathanael  tocam delicadamente o tórax de Thomaz sentindo seus músculos bem definidos e chegando aos seus mamilos, dando suaves apertões e tocando com as pontas dos dedos, os fazendo rígidos, Thomaz solta um gemido e arqueia um pouco suas costas, seu membro já latejava dentro das calças de moletom, que tinha um aparente volume.

Eles estavam  em seus limites, separaram seus lábios e se entreolharam, era visível o amor surgindo, misturado ao desejo, seus feromônios e a luxúria.

Thomaz rompe o silêncio que havia se formado.

_ Melhor pararmos, pelo menos por enquanto, não quero que aconteça nada, comigo nesse estado. Preciso me curar primeiro e vocês estão me deixando louco.

Nisso entra Lucas, com um monte de coisas nas mãos, suspiramos e tentamos nós acalmar um pouco, para então nós levantamos e ajudar Lucas.

_ O que é tudo isso? – Arthur pergunta intrigado.

_ Ué, isso não é uma festa do pijama? Então vamos preparar nossas barracas e trouxe outras coisas também.

Comecei a rir, Lucas havia pensado em tudo.

_ Igual quando fazíamos quando crianças, onde você quase queimou o tapete do quarto querendo fazer uma fogueira. – ri alto e todos acharam graça também e vieram para ajudar Lucas.

_ Thomaz, você parece melhor, ao menos com mais disposição. – Lucas observa Thomaz.

Thomaz olha para si mesmo e acena afirmativamente com a cabeça, com um sorriso nos lábios, parece que eles estavam certos e ele estava se curando mais rápido.

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Montamos as barracas em forma de meia lua, como se estivéssemos acampando, ainda bem que o quarto era espaçoso. Colocamos almofadões dentro e outras almofadas pequenas e a barraca do Arthur estava parecendo um ninho. No meio colocamos um toalha, onde iriamos fazer uma refeição mais a noite. Todos estavam animados com a boa idéia de Lucas.

Lucas buscou seu violão, o que deixou Nathanael impressionado, pois nunca pensou que o alfa teria esse dom. Ficaram cantando músicas, conversando e rindo, todos já estavam mais relaxados e Thomaz estava aceitando melhor Nathanael, percebendo algumas afinidades entre eles, o sorriso de Nathanael era muito cativante e seu olhar sincero e estava começando a fazer o coração de Thomaz bater mais rápido e ele já estava pensando que seria bom também estar junto ao alfa.

Thomaz foi com Nathanael na cozinha para buscar os lanches que iriam comer no “acampamento” improvisado da “festa do pijama”. Prepararam tudo, enquanto conversavam sobre coisas da escola e como era na escola anterior de cada um, até que em certo momento suas mãos se tocaram e ambos sentiram uma descarga elétrica passar por seus corpos, ambos se olharam e Thomaz não mais resistindo puxa Nathanael para si e selam suas bocas, em um beijo ardente, suplicante, exigindo um contato maior, Thomaz coloca sua mão no pescoço de Nathanael e suga seu lábio inferior, aprofundando o beijo, com suas línguas se tocando e sendo sugadas, em uma luta de bocas, lábios, línguas e mãos, parecia que queriam se unir em um só, mas Thomaz se acalma e suaviza o beijo, até se tornar um leve toque de lábios e ao se afastarem para tomar fôlego, encostam um na testa do outro ofegantes.

_ Estou falando que vocês estão me deixando doido. Você beija muito gostoso e meu coração já estava batendo muito rápido mesmo antes. - fala Thomaz com toda sinceridade de seu coração.

_  Comecei a querer estar com você, tanto como quero estar com Arthur, como isso é possível? - diz de forma hesitante.

_ Por sermos pares predestinados isso é normal Thomaz e os halos dourados em seus olhos estão mais nítidos agora que você parou de lutar contra isso. Eu serei um bom alfa para você e para Arthur!!!! – afirma Nathanael dando um selinho em Thomaz.

_ Agora vamos, estou com fome e os meninos também devem estar!!!!

Entramos no quarto e vemos Arthur e Lucas conversando animadamente, enquanto jogam um jogo antigo de tabuleiro. Colocamos o lanche no centro e nos juntamos a eles, Arthur nos olha e sorri abertamente, percebendo algo.

Já era tarde da noite, havíamos tomado banho e nos alimentado e ainda conversavamos animados, quando os pais de Lucas chegaram e seu pai bate a porta. Lucas vai atendê-lo, receoso olhando para Thomaz.

_ Oi Lucas você está com Thomaz, achei estranho não estar em seu quarto. – já olhando para dentro do quarto e ficando admirado com a nossa "organização".

_ Desculpa pai, nem pedi permissão, mas como amanhã não temos aula, reunimos nossos amigos para terminar uma tarefa e eles ficaram para uma “festa do pijama”!!!! – já foi adiantando Lucas.

_ Você ao menos informou aos pais de seus amigos que ficariam aqui?

_ Há... Isso fizemos sim, desculpa pai. – fala Lucas envergonhado.

_ Tudo bem filho, se divirtam!!! – saindo do quarto.

Só vejo Thomaz suspirar aliviado, as coisas estavam caminhando bem e pelo que estava vendo sobre si, estava se curando com a presença de seus predestinados.

_ Bem, vamos assistir um filme? – pergunta Lucas.

Organizamos um cantinho pra nós aconchegar e projetamos o filme em uma das paredes. Parecíamos um amontoado de gatinhos, mas estava muito confortável  e quentinho, me acomodei entre Thomaz e Nathanael e ficamos abraçados sentindo os feromônios um dos outros, Lucas ficou próximo a Thomaz e foi o primeiro a adormecer.

Thomaz e Nathanael ficaram me fazendo carinho e me aconcheguei mais em ambos e assim acabamos adormecemos.

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