No dia seguinte Arthur acordou todo animado, faz sua higiene pessoal e ao descer para tomar café encontra sua mãe na cozinha e já vai logo avisando.
_ Mãe, convidei os meus alfas para almoçar e passar a tarde comigo, tudo bem para a senhora? - diz com um olhar suplicante.
_ O que?.... Mas tão inesperado assim. – ela começa a rir. – Tudo bem, só vai ser nós mesmo, pois seu pai ainda está na capital, talvez ele chegue a noite e eu irei trabalhar no turno da noite hoje.
Então ajudei minha mãe a preparar o almoço e depois fui tomar banho para esperar ansioso os meus alfas.
Pontuais como eles eram, chegaram bem na hora e ao abrir a porta pra eles já senti seus feromônios deliciosos me envolverem, mas devido a situação corei na hora, eles me abraçaram e de novo virei recheio e me deram um beijo nas minhas bochechas coradas.
_ Tão fofo!!! - disseram os dois alfas.
Minha mãe logo apareceu e apresentei os meus alfas formalmente, corado e gaguejando, com minha rindo da minha cara. Aí... como sofro com minha mãe. - diz Arthur divertido em pensamento.
_ Entrem meninos, não liguem que sou bem espontânea mesmo, se sintam em casa, daqui a pouco será servido o almoço, fiquem a vontade!!!!!
Não demorou e estávamos sentados a mesa almoçando, já estava um pouco mais calmo e o almoço transcorreu de forma agradável, até minha mãe sutilmente fazer um inquérito sobre a vida dos dois. Minha mãe é que deveria ser das forças especiais, pensei e ri internamente. Minha mãe tinha uma forma de se tornar íntima das pessoas e as fazerem contar suas vidas como se ela fosse sua amiga a anos, deviria ser seu dom de ômega.
Já sabíamos que a convivência de Thomaz com o pai não era boa, mas ficamos chocados com as coisas que ele contou, era muita negligência por anos e sob a influência da minha mãe, ele acabou contando sobre a gangue que o acolheu como família na capital e mesmo envergonhado, contou das suas participações nas lutas clandestinas, de quando tentou sair e não conseguiu a princípio, mas pela influência de seu pai, que o enviou para cá e da última vez que acabou indo lá, porque estava confuso e com raiva, por não aceitar dividir Arthur e acabou se machucando, mas devido a ligação que havia entre eles, se curou rapidamente.
Minha mãe ouviu está última parte pensativa.
_ Foi aquele dia que você ficou na casa de Lucas fazendo uma tarefa e fizeram uma festa do pijama, né Arthur? - questiona minha mãe.
_ É-é ... Mãe, não queria te preocupar, mas eu e o Nathanael, fizemos os curativos e outros cuidados, que você se sentiria orgulhosa do nosso trabalho. - disse Arthur temendo o que a mãe fosse falar.
_ Certo... gostaria de ter visto, mas nunca mais omitam ou mintam algo para mim, certo? - apontou para os três.
Todos concordaram e ela continuou a falar com Thomaz.
_ Thomaz eu lamento por tudo que passou filho, mas aqui nessa casa você pode se considerar da nossa família e sempre será tratado com muito respeito. Pode contar com a gente sempre que precisar! Assim como você Nathanael. Eu entendo e respeito a ligação que vocês tem!!!!
_ Eu agradeço a consideração e cuidarei do Arthur com todo meu amor e respeito que ele merece!!! – fala olhando nos olhos de Arthur, segurando sua mão, que cora na hora.
Nathanael só olha com carinho para seus amores!
_ Bem se quiserem ir jogar, eu levo sorvete pra vocês. - ela diz.
_ De forma alguma, nos iremos ajudá-la primeiro. – disse Nathanael.
_ Não é necessário!!!! – disse educadamente a mãe de Arthur.
_ Nos insistimos. – disse Thomaz e Nathanael em conjunto.
E assim depois de tudo organizado e muita conversa e risadas, foram os três com potinhos cheio de sorvete nas mãos, para o quarto de Arthur, jogar. Passaram a tarde jogando, conversando e rindo muito.
Logo no início da noite o pai de Arthur chega de viagem, passa pelo quarto de Arthur e só ouve as risadas dos três, sorri com a felicidade do filho. Vai ao quarto onde a esposa está e conversam um pouco e ela lhe diz sobre o que soube dos meninos e suas impressões, enquanto ela estava se preparando para ir trabalhar.
Pede umas pizzas, vai tomar um bom banho e vai ao quarto de Arthur e os chama para comerem pizza.
Arthur corre até o pai e o abraça forte!!!! O puxando pela mão o faz entrar em seu quarto e apresenta formalmente seus alfas. O pai de Arthur olha demorado para os dois, fitando muito em Thomaz, sorri e cordialmente os saúda com um wai.
Todos descem e se despedem da mãe de Arthur que sai para o trabalho.
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O diário do Ômega
FantasySou Arthur, tenho 16 anos e sou um ômega, ainda não aconteceu meu primeiro cio e este é o meu diário... É o último ano no colégio e tenho um pressentimento que será um ano agitado, mesmo antes do início das aulas já conheço Thomaz, um alfa e um dos...