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Jonah Marais
Nós fomos até a casa de ontem pra acertarmos tudo e comprarmos logo a casa, mas assim que chegamos, vemos algo bem inesperado.
─ O que vocês estão fazendo aqui? ─ Corbyn pergunta, pronto pra começar uma briga.
─ Nós viemos ver a casa. ─ Aquela garota de cabelos roxos responde, cruzando os braços.
Se eles não ficarem juntos, eu não acredito mais no amor.
─ E vocês? ─ A de mechas azuis pergunta.
─ Viemos comprar a casa.
Elas se encaram, meio que sem saber o que dizer ou o que fazer.
─ Então vamos deixar pra lá. ─ Phany – a única que eu sei o nome – diz. ─ Vamos achar outra casa, meninas.
Vejo os olhares tristes, e admito que fiquei com um pouco de pena.
─ Meninas, esperem! ─ Eu as chamo, e elas se viram pra nós. ─ O que acham de morarmos todos juntos?
─ O que?!
─ Ficou maluco?!
Ignoro meus amigos, e espero uma resposta delas.
Elas vão pra um canto conversar.
─ Ficou maluco, Jonah?! ─ Corbyn me pergunta, indignado.
─ Olha só, me desculpem, tá?! Eu só fiquei com pena, elas só queriam o mesmo que nós, não é justo ficarmos com a casa.
─ É justo sim já que nós chegamos primeiro. ─ Daniel retruca.
─ Tanto faz, eu já fiz o convite, agora só resta saber se elas vão aceitar ou não! ─ Eu exclamo, e eles continuam me encarando com raiva. ─ Dá pra parar com isso?! Conhecemos elas e...
─ Não conhecemos elas!
─ Mas nós já vimos elas na escola, já falamos com elas...
─ Discutimos.
─ O próximo que me interromper vai levar um soco! ─ Eu aviso irritado. ─ Elas são legais!
Não consegui convencer eles, e isso dá pra notar pela forma como eles me olhavam.
Acho que vão me matar.
─ Eu estou do lado do Jonah, elas realmente são muito legais, o problema é que vocês só discutem ao invés de terem uma conversa normal! ─ Zach fala.
Olho esperançoso pros outros.
─ Tá, eu vou dar uma chance pra elas. ─ Daniel bufa.
Sorrio aliviado.
─ A maioria já aceitou.
─ Isso quer dizer que elas podem morar com a gente?! ─ Zach nem tenta esconder a felicidade.
Assinto enquanto rio, e ele comemora.
─ Tudo depende delas agora.
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Phany Evans
Puxo as meninas pra um canto, e nós formamos uma rodinha como nos filmes.
─ Eaí, o que fazemos? ─ Lina pergunta.
─ Aceitamos ou recusamos, duh! ─ Elly responde como se fosse óbvio.
─ Eu sei, mas... vamos aceitar ou recusar?
─ Eu não sei... morar com eles tem seus prós e contras. ─ Manu pensa.
Admito que tô até estranhando ela estar mencionando os prós e não só os contras.
─ Prós.
─ Precisamos de uma casa, conhecemos eles, o preço vai ser reduzido. ─ Manu responde Anna.
─ Contras.
─ Eles são meninos, vai ter discussão todo dia e toda hora, o dobro de despesa. ─ Ela me responde.
─ Eu não gosto deles, e não quero dividir a casa, mas... eu realmente não aguento mais ficar com a minha família. ─ Elly fala, confusa. ─ Eu vou deixar isso na mão de vocês.
Eu e as outras três nos encaramos, pensando no que seria melhor.
Queria ter uma casa só minha e das meninas, um lugar onde nós podemos ser independentes, fazermos o que quiséssemos, e realizar esse sonho de termos um lugar só nosso, porém eu sei que vai dar trabalho pra achar uma casa barata e que caiba todas nós com espaço pra respirar.
─ Eu aceito. ─ Me pronuncio.
Espero as respostas delas.
─ Eu também aceito. ─ Anna sorri.
Agora é só ver com as outras duas, e eu sei que se elas aceitarem eu vou ter que cuidar delas enquanto Jonah cuida dos meninos, como se fôssemos os pais do grupo, mas já estou acostumada, é isso que dá ser a única pessoa normal em um grupo de malucos.
─ É, vai ser divertido. ─ Lina dá de ombros.
─ Agora só depende de você, Manu. ─ Eu falo e vejo ela se sentir sob pressão, por todas nós estarmos a encarando.
─ Tá, como a Lina disse, pode até ser divertido.
─ Certo, então só pra confirmar: todas nós estamos de acordo? ─ Eu pergunto uma última vez, e todas assentem. ─ Ótimo.
Voltamos até lá, e eles nos olham esperando nossa resposta.
─ Então... pensamos bastante. ─ Elly começa.
─ E resolvemos que aceitaremos a proposta. ─ Anna termina.
Noto Corbyn e Jack se emburrarem ainda mais, porém ignoro.
─ Ok, então vamos resolver o resto da compra da casa juntos. ─ Jonah fala e nós assentimos, indo para dentro da casa procurar a dona.
É, parece que é agora que tudo realmente começa...
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Eu só digo uma coisa: É AGORA QUE TUDO COMEÇA A FICAR BOMMM!
