Capítulo 11

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Hermione estava sentada à horas perto da lareira no salão comunal quando escutou passos na escada. Era Harry, acompanhado de Rony.

—Não posso acreditar que você vai mesmo fazer isso, Harry. — disse ela, acendendo a lâmpada.

Você! — exclamou Rony, furioso. —Volte para a cama!

—Quase contei ao seu irmão — retorquiu Hermione. — Percy, ele é monitor, ia acabar com essa história.

Harry não conseguiu acreditar que alguém pudesse ser tão metido.

—Vamos. — chamou Rony. Afastou o retrato da mulher gorda com um empurrão e passou pela abertura.

Hermione não ia desistir com tanta facilidade. Seguiu Rony pela abertura do retrato, sibilando para os dois como um ganso raivoso.

—Vocês não se importam com a Grifinória, vocês só se importam com vocês mesmo, eu não quero que a sonserina ganhe a taça das casas e vocês vão perder todos os pontos que ganhei com professora Minerva por saber a Troca de Feitiços.

—Vai embora.

—Tudo bem, mas eu preveni vocês, lembrem-se do que eu disse quando estiverem amanhã no trem voltando para casa, vocês são tão...

Mas o que eram, eles não chegaram a saber. Hermione se virara para o retrato da mulher gorda para tornar a entrar e se viu diante de um quadro vazio. A mulher gorda tinha saído para fazer uma visita noturna e Hermione ficou trancada do lado de fora da torre da Grifinória.

—Agora que é que vou fazer? — perguntou retoricamente para si mesma, perdendo a cor do rosto.

—O problema é seu. — disse Rony. — Nós temos de ir, se não vamos nos atrasar.

Nem tinham chegado ao fim do corredor quando Hermione os alcançou.

—Vou com vocês. — disse ela. E até seria bom, pois poderia ver com certeza se Malfoy tinha feito o que ela havia dito para ele fazer.

—Não vai, não.

—Vocês acham que eu vou ficar parada aqui esperando o Filch me pegar? Se ele encontrar os três, conto a verdade, que eu estava tentando impedir vocês de saírem e vocês podem confirmar.

—Mas que cara de pau. — disse Rony bem alto.

—Calem a boca vocês dois. — disse Harry bruscamente. — Ouvi uma coisa.

Era como se alguém tivesse farejando.

—Madame Nor-r-ra? — murmurou Rony, apertando os olhos para enxergar no escuro.

Não era Madame Nor-r-ra. Era Neville. Estava enroscado no chão, dormindo a sono solto, mas acordou repentinamente quando eles se aproximaram.

—Graças a Deus vocês me encontraram! Estou aqui há horas, não consegui me lembrar da nova senha para entrar no quarto.

—Fale baixo, Neville. A senha é "focinho de porco", mas não vai lhe adiantar nada agora, a mulher gorda saiu.

—Como está o braço? — perguntou Harry.

—Está ótimo. — disse Neville mostrando-o. — Madame Pomfrey conseguiu conserta-lo.

—Que bom, olhe, Neville, temos de ir a um lugar, vemos você depois.

—Não me deixem aqui. — pediu Neville, pondo-se de pé. — Não quero ficar sozinho, o Barão Sangrento já passou por aqui duas vezes.

Rony consultou o relógio e em seguida fez uma cara feia para Neville e Hermione.

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