Capítulo 5

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Hermione literalmente não deu a mínima para Harry Potter, que também estava vindo para a Grifinória, e menos ainda para Rony Weasley. 

Eles haviam sido rudes com ela, e ela realmente não queria amizade com gente assim. 

Em compensação, Malfoy, que havia sido tão bonzinho, tão gentil, estava do lado dos malvados. E ela também não queria amizade com esse tipo de gente.

Só queria focar nos estudos sem se meter em nenhuma encrenca. 

Hermione ficou olhando para as outras pessoas, tanto de sua mesa quanto de outras, e todos pareciam muito felizes. 

Fred Weasley olhou para ela e sorriu. 

—Você é a menina da estação, não é? A nascida trouxa? — perguntou, sentando-se ao lado dela. Hermione sentiu seu rosto esquentar, por que não queria realmente que os outros se referissem a ela dessa forma. Não que se importasse de ser uma nascida trouxa, mas por que não queria que chegasse até os ouvidos de Malfoy. Ela deu um sorriso. 

—Sou. Você é o filho de Molly Weasley. — ela disse e afrouxou um pouco a gravata. — Calor aqui, não é? 

—Sim. Um pouco. — ele respondeu sorrindo. —Prazer em conhece-la oficialmente, Granger. — e estendeu a mão. 

—Prazer conhece-lo, Weasley. — apertou a mão dele. 

—Fred. — ele piscou. Hermione riu. 

—Hermione. — ela tombou levemente a cabeça em direção ao ombro, com um sorriso tímido. 

—Sabe, mamãe e papai não pararam de falar sobre você e seus pais. — disse ele, num tom despreocupado. Hermione fez uma careta de confusão e ele riu. —Quando se conheceram no Beco Diagonal. — Hermione soltou um Ahhh. —Meu pai acha trouxas fascinantes, como conseguem viver sem magia. E minha mãe ficou impressionada com sua educação e inteligência. 

—Minha inteligência? Mas mal conversamos. — disse Hermione, apoiando os cotovelos na mesa. 

—Acho que essa parte tem mais a ver com o que seus pais falaram sobre você. 

Hermione ficou em silêncio. O que seus pais poderiam ter dito de tão impressionante assim? 

Fred ia falar mais alguma coisa, mas Dumbledore se levantou, e ele preferiu prestar atenção no diretor. 

Dumbledore sorria radiante para os alunos, os braços bem abertos, como se nada no mundo pudesse ter lhe agradado mais do que ver todos reunidos ali nesta noite. 

—Sejam bem-vindos! — disse. — Sejam bem-vindos para um novo ano em Hogwarts. Antes de começarmos nosso banquete eu gostaria de dizer algumas palavrinhas: Pateta! Chorão! Destabocado! Beliscão! Obrigado. 

Hermione franziu a testa. Os pratos foram magicamente preenchidos com todos os tipos de comida que se pode imaginar. 

—Ele é um pouco maluco, não é? — perguntou para Fred quando se convenceu de que aquelas palavras de forma alguma eram algum tipo de enigma a ser desvendado. Fred riu e jogou uma azeitona dentro da própria boca. 

—Pode apostar que é! 

Hermione começou a se servir, quando ouviu o fantasma da gola de rufos falar para Harry Potter:

—Isto está com uma cara ótima. — disse tristemente, enquanto observava Harry Cortar um pedaço de rosbife. 

—O senhor não pode...? — ela escutou Harry Potter perguntar ao fantasma e revirou os olhos. Não era óbvio? 

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