Capítulo 22

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Oi oi minha gente,  desculpa a demora para postar, fiquei toda enrolada com uns trabalhos, e finalizando meu outro livro e acabei não dando muita atenção para essa história aqui. 

A quem interessar, minha outra fic O Leão e a Cobra (também é Dramione) está no meu perfil e está finalizada, e já estou postando a continuação também, que é Entrando no Covil.

Enfim, aqui vai mais um capítulo, espero que gostem 

Beijinhos 

A.F.

♦♦♦


Quirrell deve ter sido muito mais corajoso do que eles imaginaram.  Nas semanas seguintes ele parecia estar ficando mais pálido e mais magro, mas não parecia ter cedido. 

Harry e Rony passaram a sorrir mais para professor Quirrell, como que para encoraja-lo, e inclusive a censurar os alunos que riam de sua gagueira. 

Hermione, no entanto, tinha mais do que pensar do que na Pedra Filosofal. Começara a programar suas revisões e a marcar em cores suas anotações de aula para classifica-las. Harry e Rony não teriam se importado com isso, mas ela não parava de chatea-los para fazer o mesmo. 

—Hermione, os exames estão a séculos de distância. 

—Dez semanas. — retorquiu Hermione. — Não são séculos, é como um segundo para Nicolau Flamel. 

—Mas nós não temos seiscentos anos. — lembrou-lhe Rony. —Em todo caso, que é que você está revisando se já sabe tudo? 

—Que é que estou revisando? Vocês ficaram malucos?  Vocês já perceberam que precisamos passar nesses exames se quisermos chegar ao segundo ano?  Eles são muito importantes, eu deveria ter começado a estudar há um mês, não sei o que deu em mim. 

Mas na verdade ela sabia. Ela se ocupava estudando o máximo de tempo que podia para não se lembrar da existência de Malfoy. Se enfiava para dentro do salão comunal para não ter que esbarrar com ele nos corredores, e até mesmo deixara de comer as refeições virada para a mesa da sonserina no grande salão. 

De qualquer forma, os professores pareciam estar tão focados quanto Hermione.  Passaram tanto dever de casa que as férias de Páscoa não foram tão divertidas quanto as de Natal, e Hermione não foi para casa dessa vez. Preferiu ficar em Hogwarts, e estudar com Harry e Rony. 

E ela não precisou fingir surpresa quando, no café da manhã, uma coruja largou uma cesta com doces e chocolates bem na sua frente. 

—Nossa, quanto doce! — exclamou Rony, embasbacado. 

Hermione pegou o cartão. 

"Me desculpe. Sinto sua falta." 

E não tinha assinatura, mas ela sabia de quem era, por que tinham muitas tortinhas por ali. 

—Quem te mandou tudo isso? — perguntou Rony, praticamente salivando em cima da cesta. 

—Meu pai. — disse Hermione, enfiando o cartão para dentro do bolso interno da veste. —Pode comer se quiser. — disse ela, notando o quanto os olhos de Rony brilhavam para todos esses doces. 

—Eu nunca vi tanto doce junto na minha vida. — disse ele, pegando um sapo de chocolate. — Quero dizer, meus pais sempre compram doces para meus irmãos e eu na páscoa, mas não tanto assim. 

—Hermione, você não disse que seus pais são trouxas? — perguntou Harry, enquanto pegava uma pena de açúcar. 

—Sim, por que? — respondeu distraída, ainda pensando no bilhete. 

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