Love spell

Capítulo 28

Gente 

me desculpa a demora para postar, tive uns problemas técnicos, mas estou aqui.

espero que gostem, bjossss

A.F.

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O jardim estava muito cheio, e mesmo que Hermione apreciasse o gesto de Malfoy de querer encontra-la ali, ela acenou para ele de longe e mexeu na sua gravata. 

Ela subiu todo o caminho até a torre de astronomia, torcendo que não encontrasse com professor Snape no caminho, ou qualquer outro professor. 

Mal chegara na torre e Malfoy chegou atrás. 

—Por que não quis ficar comigo lá no jardim? — ele perguntou, se aproximando da grade de proteção. 

—Eu aprecio seu gesto de coragem, Malfoy. De não se importar mais em ser visto junto comigo. — ela sorriu para ele. 

—Mas...? — ele cruzou os braços, esperando que ela continuasse. 

—Mas não precisa. Sei que sei pai não gostaria, e não quero que ele te proíba de falar comigo. Podemos continuar sendo amigos assim. Por quanto tempo for necessário. Não me importo. — ela disse, e ele suspirou aliviado. 

—Nossa, ainda bem. — ele deu uma risada. — Eu estava realmente disposto a assumir nossa amizade, mas estava com medo das consequências. 

—Já nos arriscamos demais. — ela disse, e ele assentiu com a cabeça. — Podemos nos manter assim por mais algum tempo. 

—Ah, já quase ia me esquecendo. — disse Malfoy, alegremente. Enfiou a mão para dentro do bolso e logo a puxou de volta. — Eu te trouxe uma tortinha. Faz tempo que não te dou uma tortinha de abóbora, não é? 

—Oras, não precisava. — ela respondeu, sentando-se no chão. Malfoy sentou-se logo à frente dela. — Mas já que trouxe, me dê aqui. 

—Ah, eu também escondi uma coisa aqui na torre uns dias atrás, para quando voltássemos a nos falar. — ele se levantou novamente e foi até um armário empoeirado em um canto. Trouxe um tabuleiro e colocou no chão entre os dois. Hermione fez uma careta. 

—Eu sou péssima em xadrez de bruxo. — ela disse. 

 —Então vai ser bom saber que poderei ganhar de você em pelo menos um coisa. — ele deu uma risada. 

Eles passaram muito tempo ali, jogaram várias e várias partidas, uma atrás da outra. As vezes Malfoy ganhava, e as vezes deixava Hermione ganhar — mas não adimitia que estava fazendo isso, apesar de ela saber. 

Dado um momento, entre uma tortinha e outra, numa pausa das partidas de xadrez, Hermione soltou um longo suspiro. 

Ela já estava sentindo alguma coisa no estômago, nervosa, pensando naquilo que viria acontecer algumas horas dali em diante. 

—O que foi, Granger? — Malfoy perguntou, vendo que a amiga repentinamente tinha mergulhado em pensamentos. Seus olhos pareciam perdidos. 

—Ah... — ela voltou de seu transe, depois que o garoto voltou a chama-la mais algumas vezes. — Nada. 

—Pode confiar em mim. — ele disse, sentando ao lado dela, e segurando sua mão. 

Ela tentou empurrar pro fundo da cabeça a sensação que acabara de ter. Ela sempre sentia isso quando Malfoy era demasiado gentil, e ela não sabia explicar o que era. 

—Eu só... — ela não podia explicar, não podia. Simplesmente não podia. Como explicaria sobre tudo isso para Malfoy? E ele continuava olhando-a com aqueles olhos azuis. Assim ela se distraía fácil. — Eu estou lidando com uma coisa muito difícil. Mas não posso falar para você. — ela tentou ser sincera e sucinta.