Capítulo 32

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Quando Hermione voltou com o pai para onde estava sua mãe e a Senhora Weasley, eles decidiram ir juntos atrás dos livros; esse ano usariam os livros de Gilderoy Lockhart. E ele estava lá pessoalmente na loja, dando autógrafos. 

A multidão se aglomerava em volta da Floreios e Borrões, esperando conseguir um autógrafo, foi quando Gilderoy anunciou que estaria lecionando em Hogwarts a matéria de Defesa Contra as Artes das Trevas. 

Gilderoy mirou Harry no meio das pessoas, e o presenteou com todos os livros da coleção. 

Harry se sentiu constrangido, por que ainda estava recebendo mais atenção do que gostaria. Virou-se e despejou seus livros para dentro do caldeirão novo de Gina, irmã mais nova de Rony. 

—Fique com estes, eu vou comprar os meus. — disse a ela. 

—Aposto que você adorou isso, não foi, Potter? — disse uma voz que vez Harry conhecia bem. Hermione virou a cabeça para o lugar de onde vinha a voz, e mordeu a própria língua para não sorrir. 

Harry endireitou sua postura e encarou Draco Malfoy, que estava com aquele sorriso de desdém de sempre. 

—O famoso Harry Potter, — continuou Malfoy. — não consegue nem ir a uma livraria sem sair na capa do jornal. 

—Deixe ele em paz, ele nem queria isso. — disse Gina. 

—Potter, você arranjou uma namorada! — disse Malfoy arrastando as sílabas. Gina ficou escarlate, enquanto Rony tentava ultrapassar a multidão para chegar até eles. 

—Ah, é você! — exclamou Rony, olhando para Malfoy como se ele fosse uma coisa desagradável grudada na sola do sapato. — Aposto como ficou surpreso de ver Harry aqui, hein? 

—Não tão surpreso como estou de ver você em uma loja, Weasley. — retrucou Malfoy. — Imagino que seus pais vão passar fome um mês para pagar todas essas compras. 

Rony ficou tão vermelho quando Gina, e até Hermione pareceu não esperar por essa. Ela olhou para Malfoy horrorizada com a fala dele. 

Rony largou os livros no caldeirão de Gina também e partiu para cima de Malfoy, mas Harry e Hermione o agarraram pelo casaco. 

—Rony! — chamou o senhor Weasley, que procurava se aproximar, estada acompanhado de Fred, Jorge e os pais de Hermione. — Que é que está fazendo? Está muito cheio aqui, vamos para fora. 

—Ora, ora, ora, Arthur Weasley. 

Era o senhor Malfoy. Estava parado com a mão no ombro de Draco Malfoy, com um sorriso de desdém igual o do filho. 

Hermione se sentiu muito desconfortável e recuou consideravelmente. Malfoy desviou os olhos para ela por um segundo antes de voltar a encarar senhor Weasley. 

—Lúcio. — disse o senhor Weasley, dando um frio aceno de cabeça. 

—Muito trabalho no Ministério, ouvi dizer. — falou o senhor Malfoy. — Todas aquelas blitze... Espero que estejam lhe pagando hora extra! 

Ele meteu a mão no caldeirão da Gina e tirou, do meio dos livros de capa lustrosa de Lockhart, um exemplar muito antigo e surrada de Guia da Transfiguração para Iniciantes. 

—É óbvio que não. — concluiu o senhor Malfoy. — Ora veja, de que serve ser uma vergonha de bruxo se nem ao menos lhe pagam bem para isso? 

O senhor Weasley corou com mais intensidade do que Rony e Gina. 

—Nós temos ideia muito diferentes do que é ser uma vergonha de bruxo, Malfoy. 

—Visivelmente. — disse o senhor Malfoy, seus olhos claros desviando-se para o senhor e senhora Granger, que observavam a cena apreensivos. — As pessoas com quem você anda, Weasley... e pensei que sua família já tinha chegado ao fundo do poço...

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