Os Dezenove Anos de Harry Potter.

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-Teddy? -Remus parou na porta do quarto do seu filho.

O Lupin mais velho já estava arrumado, usando um blaizer cinza e uma blusa social preta, se sentia, como raramente sentia, bonito. Já estando pronto, passou no quarto de seu filho enquanto Ninfadora terminava de arrumar Margaret para seguirem para a festa no Largo Grimmauld. Remus se encostou na porta e admirou o seu filho mais velho. O menino estava mais arrumado e feliz que o normal. Claro, Edward sempre era uma das pessoas que parecia fazer qualquer lugar ficar mais alegre, mas desde da guerra e, pior, após o término com Rolf Scamander, o garoto andava para baixo e forçando sorrisos para quem estivesse em volta não se preocupasse com ele. Agora, ele não via isso. Parecia que a cor havia voltado para o rosto do menino. Os cabelos de Teddy estavam em um azul brilhante e seus olhos cintilavam se olhando no espelho enquanto abotoava sua blusa.

-Ei. -Teddy se virou, continuando com seu enorme sorriso. -Você está lindo. -E se aproximou dele. Remus sentiu seu filho ajeitar os seus cabelos. -Pronto, agora está perfeito, Lorde Lupin.
-Você parece feliz...Não estou reclamando, mas recebeu alguma notícia boa? -Perguntou Remus curioso com a atitude do garoto.
-Hum...Não. Só recebi uma carta muito bonita. -Teddy andou até a sua mesa e pegou o envelope. -Tem o melhor cheiro de todos nela, inclusive.

Remus pegou a carta na mão de seu filho e leu rapidamente...Aquela era uma boa carta. Gostava das palavras nelas e ainda mais sendo elas dirigidas ao Teddy. Ele respirou profundamente e sorriu, ele sabia exatamente de quem era.

-Sabe de quem é? -Remus perguntou levantando uma sobrancelha e Teddy negou com a cabeça.
-Não faço nem ideia...O perfume é familiar. Talvez eu reconheça na festa. -Teddy disse e sorriu mais. Remus riu.
-Tome cuidado, sim? Seu coração ainda está frágil, não vá jogar ele contra uma parede e testar se vai quebrar de novo. Não quero que se machuque, Teddy. -Remus disse e o garoto assentiu.
-Prometo que não me apaixonar tão rápido...Não seria legal nem para esse tal "Fire", seria só a minha carência falando alto demais. Tomarei cuidado. -Teddy disse e pegou a carta, colocando na gaveta de sua mesa.

-Vamos, garotos? -Ninfadora apareceu na porta e Remus sorriu. A mulher estava com o corte channel, cabelos cor de chiclete. Usava um vestido verde água e sorria, levemente maquiada. -Uau, vocês estão lindos.
-Não chego nem perto de seus pés, querida. -Remus se aproximou dela e pegou sua mão, beijando. Dora revirou os olhos.
-Cuidado, pai. Não vá babar. -Disse Teddy brincando.

Dora riu alto.

-Ed! -Peggy veio correndo pelos corredores.
-Oh meu deus! Eu não sabia que receberíamos uma princesa em casa. Eu deveria ter me arrumado melhor. -Teddy disse ao ver sua irmãzinha.

A menininha estava com os cabelos loiros soltos e suas pontas estavam azuis. Ela estava vestida com um belo vestido amarelo e sapatilhas pretas e amarelas, como abelhas. Peggy riu, pedindo colo para o seu irmão.

-Vamos? -Perguntou Remus e os outros dois assentiram.

XxX

-Moony! -Sirius abriu a porta e logo abraçou seu melhor amigo.

A música já estava alta. Ao entrar, Sirius os guiou pela sala, lotada. Haviam diversos membros da Ordem por ali, bebendo e rindo, assim como professores de Hogwarts e outros adultos. Já quando se aproximavam dos jardins, agora totalmente reformados e bem cuidados, encontraram seus amigos rindo e se divertindo com jogos relacionados a álcool, dançando ou jogando uma partida de quadribol. Os gêmeos Weasley estavam cuidando das bebidas, se divertindo ao fazer todo tipo de drink possível e imaginável, alguns borbulhavam, outros tinham cores chamativas, mas todos pareciam bons.

Teddy respirou profundamente, testando suas poucas habilidades de lobisomem que ele tinha para tentar encontrar o dono do perfume da carta, entretanto, rapidamente se arrependeu. Remus tocou em seu ombro e sorriu compreensivamente, e o puxou para perto enquanto desciam para os jardins. Dora foi falar com Narcisa, que rapidamente se animou e pegou Peggy no colo, deixando os garotos se entrosarem.

Os Herdeiros dos Marotos em: O Epílogo.Onde histórias criam vida. Descubra agora