Ruin above causes

10.

Monterey — Califórnia — 12:30am.

Point Of View — Justin Bieber.

Puta que pariu!

Levanto-me rapidamente deixando alguns objetos em cima da mesa caírem, Maia se assusta, porém antes mesmo de deixá-la abrir a boca, eu a puxo imediatamente, deixando-a puxar apenas sua bolsa. Eu não sabia o que estava acontecendo e nem iria pagar pra ver, o fato é que: Onde anda a porra dos imbecis dos meus guarda-costas?

Eles andam à metros de mim para que ninguém desconfie, porém a obrigação deles é se atentarem a tudo ao meu redor e me manter seguro. Onde está o Ryan? Se ele sabe que eu estou sendo seguido por alguém, porquê diabos não tinha um plano? É pra isso que ele é pago, é por isso que eu sou o chefe.

— Justin... — A voz de Maia sai trêmula devido aos passos corriqueiros. — O que está acontecendo? — Eu ignoro seu desespero, abro a porta do carro e a jogo dentro. Dou a volta no carro, ainda encarando por toda a minha volta e não percebo nada de estranho.

Entro no carro e acelero o máximo que o carro suporta, deixando algumas fumaças para trás e deixando os pneus carecas.

— Desgraçados. — Murmuro. E o pior é que eu nem sabia para onde ir, pois eu não faço ideia de onde eles estão vindo, quantos são, quem são.

— Justin, você vai me contar ou não o que está acontecendo? — Maia bate o ombro na lateral do carro devido a minha virada brusca. Seus cabelos loiros voavam por causa da janela aberta e seus olhos lacrimejavam.

— Cala a boca, Maia. — Grito, mais alto do que eu gostaria. Porém nada me irrita mais do que mulher surtando enquanto há algo maior acontecendo. É por esse motivo que eu nunca deixei Cindy me ajudar com os negócios como ela queria. Mulher e perigo não andam lado a lado, mesmo que ela seja uma Perita.

— Quem é você pra gritar assim comigo? — E de novo eu faço uma virada brusca, fazendo Maia quase vir em cima do meu colo. Dessa vez, ela coloca o cinto de segurança, com dificuldade, mas consegue.

— Tira a porra da bota ortopédica. — Mando, enquanto ela me encara como se eu tivesse dizendo algo impossível de ser feito.

— Eu não vou tirar nada. — Ela nega, ainda com dificuldade pra se manter intacta com toda a velocidade. — Não vai mesmo me dizer o que está acontecendo?

— Domenic? Joseph? — Pego o rádio comunicador e prossigo dirigindo apenas com uma das mãos. Porém, não obtenho respostas do outro lado.

Que diabos?

Mantenho-me atento às ruas e no retrovisor, para ter certeza de que ninguém estava me seguindo. E então encaro Maia aflita no banco do passageiro, e respiro fundo.

— Maia, eu não mandei você tirar essa maldita bota? — Grito, me descontrolando pelo ódio e atingindo o carrinho de cachorro quente, fazendo todos os clientes que estavam próximos sairem correndo.

— Você não manda em mim, Justin. Eu sequer faço ideia do que está acontecendo, não está nas condições de me exigir nada. — E assim que ela cospe sua raiva, o rádio comunicador apita, fazendo-me ouvir a voz de Domenic no mesmo instante.

— Chefe?

— Porra Domenic, vocês não andam mais com essa porra de comunicador? — Soco o volante, imaginando a cara dele aqui. E antes que ele responda, eu me adianto. — Que porra está acontecendo? Ryan me ligou dizendo pra eu sair de onde eu estava correndo, agora eu estou dirigindo sem saber pra onde ir.

— Ryan? Mas o Ryan está dormindo aqui na sala, e faz umas duas horas, ele não pegou no celular em nenhum momento, Chefe. — A voz de Domenic muda. — Onde o senhor está?