Capítulo 22

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Katherine Lancarte

Desperto-me desorientada e aperto os meus olhos tentando focar a minha visão. Depois de alguns minutos finalmente consigo e a primeira coisa que consigo enxergar é uma agulha enorme no meu braço.

Rapidamente me desespero e percebo que estava no quarto do Touro, seu cheiro é inconfundível.

Toco na agulha e assim que ia tirá-la do meu braço, escuto um grunhido e miro meu olhar atentamente no homem que se aproximava.

— Se eu fosse você, não faria isso! –Escuto a sua voz potente e rouca ecoar no ambiente.

No mesmo instante, fico estática, abro a boca e fecho constantemente sem saber o que dizer.

Suas órbitas escuras me analisavam de cima a baixo, parecendo querer desvendar a minha alma.

— Quanto tempo eu desmaiei? – Pergunto receosa desviando o olhar das suas órbitas escuras.

— Durante duas horas!

— Hum! – Resmungo sentindo a minha boca seca.

Assim que balbucio, seus olhos negros miram as minhas órbitas castanhas e fico surpresa com a sua pergunta.

— Por quê você fez isso? – Escuto a sua voz em um tom indignado e incrédulo.

— Como assim? – Pergunto tentando enrolar.

Porém, ele se aproxima caminhando lentamente até a cama e antes que eu tivesse alguma reação sinto o seu dedo grosso passear pelo meu rosto.

Tento estudar as suas feições e percebo o quanto ele estava confuso por eu ter salvado a vida dele mas o mesmo nem fazia idéia que isso era parte de um plano.

Eu sabia que tinha chance de não dar certo, muitas coisas poderiam atrapalhar, no entanto não deixaria que essas emoções definissem o meu julgamento.

Ele matou a minha mãe e a criança que ela esperava. Merece pagar por tudo que me fez.

Sinto seu dedo indicador e o polegar levantarem o meu rosto até a altura do seu.

— O quê você está tentando fazer? – Ele pergunta confuso.

— É tão difícil acreditar que alguém se importe com você? – Falo em um tom firme tentando mostrar confiança.

— Depois de tudo o que eu te fiz? Você simplesmente salvar a minha vida?

Olho confusa pra ele e sinto a sua boca no meu ouvido sussurrar baixinho.

— Eu não caio nessa!

Quando menos espero, sua mão puxa a agulha do meu braço e solto um gemido sentindo um pouco de dor, mas nada tão alarmante.

Levanto-me atordoada e sinto o seu corpo me prensar contra a parede de concreto. Seu volume crescia dentro das calças endurecendo cada vez mais.

Sinto suas mãos rasgando o meu vestido e seu membro começa a roçar a minha calcinha.

Ele fazia movimentos de vai e vem como se estivesse dentro de mim, sua grossura roçava cada vez mais.

Instantâneamente, sinto arrepios pelo meu corpo e meus seios começam a ficar enrijecidos

Tentava lutar pra não soltar gemidos, mas era inútil, minha vagina estava lubrificada, conseguia sentir a umidade.

Maldito... mil vezes maldito!!

Seu pênis roçava intensamente e fazia movimentos pra cima e baixo, deixando-me louca de tesão.

Ele percebendo que eu estava sentindo prazer, rapidamente muda a sua feição.

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