Capítulo 28

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Continuação...

Andrei Mukhailova

Sento-me na poltrona de couro da empresa e pego um cigarro, tragando a nicotina e soltando a fumaça pelo ar.

A Katherine me deixa louco...

Quando a mulher foi no meu escritório e aumentou o tom da sua voz desafiando-me perdi toda a paciência que me restava.

Ninguém nunca me desafiou e ficou vivo pra contar a história...a Katherine foi a única!

Por algum motivo desconhecido não consigo mata-lá!

Seu maldito corpo me dá muito tesão, adorava me enfiar no meio das suas pernas e sentir a sua buceta macia engolindo o meu pau.

Foco a minha visão atentamente no monitor do computador e começo a estranhar, percebendo que tinha partes da câmera que pareciam estar faltando. De 13 h foi pra 16 da tarde...

Duas horas que estavam faltando!

Que porra é essa?

Se for um dos meus homens, vou torturá-los da pior forma possível!

Não me lembro de ter desligado em nenhum momento as câmeras...

Bufo irritado e levanto-me bruscamente sentindo a poltrona balançar.

Alguém vai pagar por isso...ah se vai!

No mesmo instante, penso no que tinha dito pra Katherine e sinto uma corrente elétrica de fúria passar por todo o meu corpo.

Trinco os meus dentes e fecho a minha palma com tanta força que vejo a mesma ficar vermelha.

Se a maldita abriu a porra da porta...juro que vou fazer ela se arrepender!

Imediatamente caminho saindo da empresa e assim que chego na rua, começo a ver um movimento estranho.

Meus homens rapidamente miram a arma na direção e quando percebemos já havia começado o tiroteio.

Os homens rivais atiravam na nossa direção e meus homens também atiravam acertando vários homens que caíam pelo chão.

Pego a minha arma na cintura e miro em vários homens atirando em um tiro certeiro na testa de cada um.

Vejo cinco homens caírem e dou um sorriso debochado olhando pra eles.

Antes que eu tivesse alguma reação, sinto o meu braço queimar e uma ardência insuportável me envolve.

Não ligo pro tiro no meu braço e continuo atirando na direção, vendo vários homens serem atingidos.

Eles tentavam se proteger, mas nós estávamos em números maiores.

— Chefe! O senhor está sangrando!

Kalil fala olhando pro meu ferimento no meu braço e apenas dou de ombros como se não me importasse.

— Vamos continuar atirando!

— Mas chefe...

— Eu sou o chefe! Portanto obedeça!

Continuamos atirando sem parar em nenhum momento, a adrenalina tomava todo o meu corpo.

Não estava sentindo dor.

Apenas queria eliminar todos eles!

Acerto um tiro na perna de um dos homens e ele cai bruscamente pelo chão.

O homem tentava levantar, mas assim que ele ia fazer força, pressiono o seu ferimento com os meus dedos, fazendo o mesmo gemer de dor.

— Só não vou te matar porquê eu quero que leve uma mensagem ao meu querido papai!

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