Capítulo 3

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Anos atrás

Grito de dor ao sentir o chicote entrando na minha carne e saindo por várias vezes. Encontrava-me amarrado com um animal das mãos até os pés e minhas costas sangravam de tanta surra. Minhas pernas não sustentavam mais o meu corpo e meu nariz sangrava e minha boca também. Tudo porque eu não consegui foder a menina que não tinha menos de 15 anos! Porra! Eu só tenho 8 anos! Não sei nem o que é foder!

- Papai por favor chega! Tá me machucando!

- Cala a boca seu pirralho! Se você não aprender por bem o que significa ser homem, vai aprender na marra!

- Você vai comer a garota? - Papai me pergunta friamente, olhando-me com nojo e desprezo. O que eu fiz pra merecer o seu desprezo? Sempre fui bom filho, e obedeci as suas ordens.

- Mais eu não quero comer ninguém papai! - Soluço desesperado, eu não sabia o que era comer alguém, mas tinha noção que era algo ruim, minha mãe disse que machuca a mulher e eu não quero machucar ninguém.

- Moleque insolente! Aposto que continua ouvindo os conselhos daquela vadia!

- NÃO FALA ASSIM DA MINHA MÃE!

Grito desesperado, minha mãe é a única pessoa que me amou nesse mundo, sem ela...eu não tenho mais ninguém. Por ser filho único, infelizmente eu sou o herdeiro do Capo e tenho que ser treinado, é o que meu pai sempre me diz. Mas eu não faço idéia do que isso quer dizer...

Minha mãe sempre tentou me proteger do papai mas eu nunca entendia porque. Ela disse que meu pai gosta de me fazer dodói e ela era um anjo que me curava. Sempre quando meu pai me machucava, ela limpava o meu machucado e depois beijava. Falando que sarava mais rápido. Eu confio na minha mãe como jamais confiei alguém. Ela nunca vai me decepcionar.

- NÃO GRITA COMIGO MULEQUE MIMADO! - Meu pai berra, pegando um ferro pesado que fez o meu corpo estremecer. Eu já conhecia aquilo, não era um ferro qualquer. Aquele objeto continha uma carga enorme de choque que fazia a pessoa estremecer de dor.

- NÃO! PAPAI EU IMPLORO! NÃO FAÇA ISSO COMIGO! ISSO DÓI MUITO! EU PROMETO QUE VOU SER BONZINHO

Sem piedade, papai coloca o objeto na minha pele fazendo a carga elétrica passar por todo o meu corpo, me fazendo gritar de dor. Cada grito era um choque. Aquilo era tortura demais, não sei como ainda não morri. Meu corpo todo se debatia, no entanto não conseguia sair por estar preso.

Cada pedaço do meu corpo convulsionava. Quando ele percebeu que eu ia desmaiar, tirou o objeto do meu corpo e colocou embaixo de mim. No começo eu não entendi, mas quando ele pressionou o objeto eu vi que era nas minhas partes íntimas.

Berrei, implorando pra ele parar. Mas Isso o fazia continuar ainda mais, pressionei meus lábios gritando e tremendo de dor. Fecho meus olhos, imaginando a minha mãe ali, cuidando de mim. Aonde ela está? Eu preciso do meu anjo!

Infelizmente meu anjo não veio, e eu só gritava de dor, até que ele cansa e se aproxima de mim, fazendo-me me encolher todinho. Eu tenho medo desse homem, ele não pode ser um humano. Como um pai faz isso com o seu próprio filho?

- Está pronto pra foder aquela garota filho? Você escolhe ou fode a garota ou eu vou estourar as suas bolas!

Apenas aceno positivamente, já cansado e esgotado de tudo. Eu não sei como fazer o que ele quer, mas eu faria qualquer coisa pra sair daquela tortura. Meu corpo não suportava mais de tanta dor. Sentia que ia desmaiar.

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