Cap 78

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Quinta-feira

Estér

Larissa mal olhou pra minha cara durante o dia e eu decidi mandar a real pra ela.

- Foi mal lá por ter falado daquele jeito mas mandei a real. Sei dos seus vacilos e não é porque cê é minha parceira que eu vou passar pano p cê. - falei e ela assentiu. - Precisa crescer mais, Lari.

- Desculpa.. - assenti fechando a loja. - Vou levar a sério. - falou apenas terminando de arrumar as blusas.

Luan não pôde vir hoje porque o mulecote precisou ir ao médico então eu vim com a Larissa.

O vôo meu e da Julia seria as sete da noite e ainda eram três da tarde.

Mas decidi fechar a loja mais cedo.

Saí em direção a minha rua e a outra pegou o rumo dela.

As vezes tem que tomar um choque pra ver se toma rumo.

Cheguei em casa ouvindo Julia cantar e sorri.

Abri a porta e ela me olhou enquanto trazia minha mala grande pra sala.

- Consegui colocar nossas coisas tudo aqui. - assenti indo pra perto dela e dando um beijo. - Tô tão ansiosa. - falou dando pulinhos e eu sorri.

- Eu também. - falei e me joguei no sofá. - Pegou tudo memo? - ela assentiu. - Vem deitar um pouco então.

Ela veio e se deitou fazendo carinho no meu cabelo.

- Como foi seu dia? - perguntou.

- Tranquilo. Movimento suave..Mandei o papo pra Larissa, ela disse que ia acatar. Vamo vê né. - passei a mão pelo rosto.

- Tomara né, bichinha tem que ter mais compromisso com as coisas. - assenti fechando os olhos. - Pode dormir, eu te chamo pra tomar um banho e comer.

Assenti me aconchegando nela e dormi. (...)

Anunciaram nosso vôo e nós seguimos em direção ao local de embarque.

Já tínhamos passado a mala e já tinham verificado nossos passaportes, tava tudo certo.

Já no avião eu tava desinquieta.

- Estér calma. - Julia disse do meu lado sorrindo e eu neguei nervosa.

- E se esse trem cai com a gente? Tá doido, sou muito nova pra morrer. - falei e ela riu alto atraindo alguns olhares.

- Não vai cair não, fica de boa. - apertou minha mão e eu peguei a água que a moça passou entregando.

Bebi um pouco e senti o avião se locomover.

- Por que a gente não veio de carro véi? - perguntei fechando os olhos e senti ele saindo do chão. - Misericórdia.

Julia riu e deitou a cabeça no meu ombro.

- Porque você disse que íamos vir de avião. Que queria saber como é voar. - falou e eu sorri nervosa sentindo meu coração batendo forte. - Agora tá tudo bem, relaxa..

- Antes então não tava? - perguntei e ela riu colocando a mão na minha boca.

Logo eu fui acostumando e ficando mais suave. Não dava pra enxergar quase nada porque tava de noite.

Mas dava pra ver as luzes.

Acabou que eu dormi e nem vi a gente chegar.

Senti a Julia me cutucando e abri os olhos devagar.

- Tá babando aí gata, vamo. - falou pegando a bolsa e eu me levantei batendo a cabeça no trem que coloca mochila, essas parada.

Coloquei a mão sentindo minha cabeça chacoalhar.

- Puts Estér. - riu passando a mão e algumas pessoas me olhavam rindo.

Fechei logo a cara.

Palhaçada essa euem.

Andamos no corredor e logo descemos do avião.

Trem grande do caraio tá doido.

Seguimos pra dentro do aeroporto, pegamos nossa mala e a Julia pediu um uber.

Entramos e eu dei o endereço do hotel. (...)

Fiz o check-in e a moça me entregou a chave.

Estávamos no quarto 187, no quarto andar.

Pegamos o elevador e subimos. Achamos o quarto e eu coloquei a chave destrancando e entrei.

Procurei pelo interruptor da luz com a lanterna do celular e acendi vendo o quarto mó daora.

- Cacete que lindoo. - Julia disse olhando em tudo. - Tem uma hidro manoo. - falou toda empolgada voltando do banheiro.

Fui pra varandinha ouvindo o barulho do mar e relaxei.

Ela me abraçou e eu dei um beijo na sua testa.

- Vamo curtir o ErreJota minha gata. - falei e ela sorriu.

Ainda eram dez e pouco da noite.

Se fosse de carro nóis ia demorar uma cota.

- Curtir é? - perguntou maliciosa e eu assenti. - Quero ir na hidro primeiro.

- Seu desejo é uma ordem. - falei já tirando minha camiseta e ela foi indo na frente tirando o vestido que ela usava.

A cena dela de costas com aquele rabo enorme me deixou louca.

Ela entrou e me chamou com o dedo com uma puta cara de safada.

Sorri tirando a berma e me aproximei entrando junto com ela sentindo a água quentinha.

Começamos a nos beijar rápido e com muita vontade.

Julia se sentou no meu colo e eu apertei sua bunda chupando seu seio.

Ela começou a rebolar me atiçando e balançando eles no meu rosto.

Mordi fraco o bico de um e puxei ouvindo ela gemer.

Ela segurou meu cabelo forte quando a estimulei.

Olhei nos seus olhos me movimentando e entrando dentro dela de uma vez.

Sua boca se formou num O mas nada saia.

- Geme pra mim. - pedi fazendo um vai e vem bem devagar e alcançando seu ponto g.

Ela gemeu jogando a cabeça pra trás e eu suguei novamente seus seios.

Me olhou de novo bem nos meus olhos e sorriu.

Continuei com o contato indo mais rápido e ouvindo ela gemer.

- Delícia. - falou em meio a um gemido.

- Cachorra. - falei e ela sorriu mais. - Fala que cê é minha Julia. - pedi intensificando meus movimentos e ela gemia.

- Anww. - gemeu alto quando coloquei o terceiro dedo. - Sou sua, Estér. Todinha sua. E só sua. - sorri ao ouvir aquilo e a beijei ainda metendo bem gostoso. - Vou gozar. - falou rápido entre o beijo e eu esperei ela vir pra mim.

Seu corpo se arrepiou e ela me apertou.

Mexi meus dedos em movimentos circulares dentro dela e ela gritou chegando ao seu ápice e gozando.

Colocou a cabeça no meu ombro beijando meu pescoço e tendo espasmos.

Bati na sua bunda tirando meus dedos de dentro dela e sorri.

- Eu te amo, te amo muito. - disse me olhando nos olhos e sorrindo.

- Eu também te amo pra caralho, surtadinha. - sorriu me beijando.

- Vamos pra cama... - sorri assentindo, me levantei pegando uma toalha e dei outra a ela que saiu e se jogou na cama.

- Muito macia, amei. - falou e eu me deitei por cima dela. - Quero transar com você em todos os cantos desse quarto.

Arrepiei, juro.

- Então vamo.. - ela riu me puxando.

Apenas dei um sorriso sacana e a beijei de novo fazendo nosso fogo se reacender...

O que eu procuravaOnde histórias criam vida. Descubra agora