O que eu procurava

Cap 26

Acordei no outro dia, tomei um café e fui pra casa tomar um  banho e ir trabalhar.

Dormi muito bem essa noite, graças a dona Roseli.

Cheguei em casa coloquei o celular pra dar uma carga, arrumei os trem certinho e lavei minhas roupas.

Liguei pra Julia pra trocar um pouco de ideia e parti pro trampo.

Cheguei lá e todos já estavam, inclusive a Gisele. Que bom que ela conseguiu.

Cumprimentei todos e fui arrumar minhas coisas no balcão.   Dona Marina foi resolver as coisas dela e ficou só eu, o viado e a Gi.

- Aí Estér. Valeu mesmo por me indicar cara. Precisava muito memo.

- Precisa agradecer não maluca. É nois sempre. Precisando ce já tá ligada.

Falei e ela sorriu feliz.

Luiz ajudou ela a se acostumar com os trem certinho e seguimos assim até o final do dia.

Julia veio me buscar e fomos pra minha casa depois de deixar o Luiz e a Gisele em suas casas.

Fui tomar um banho enquanto ela preparava um rango pra gente.

Saí do banho com um top e uma bermuda e fui atrás dela. Já tava tudo prontinho e nós fomos comer na sala.

Conversamos enquanto comíamos e depois nos deitamos pra assistir um filme.

Julia fazia cafuné em mim e eu tava com minha mão pousada em sua bunda.

- Vai me falar o que tá se passando nessa sua mente? - perguntou olhando pra TV. - Hm?

Suspirei, na real eu fiquei o dia todo pensando na conversa com a minha outra mãe. Tava pilhada, não sabia o que fazer.

- Tô pensando em ir ver a Aninha e o João. - falei com os olhos fechados aproveitando aquela mão de fada que minha garota tem.

- Quer ir quando?

- Não sei, talvez final do mês. - falei e me levantei indo pegar minha maconha e a sedinha. Voltei e ela tava toda linda olhando pra TV, coisa linda do carai.

- A gente vai de carro.. Claro se vc quiser. - olhei pra ela dichavando meu chá. O fato é que minha mãe é um pouco assim pra meninas que eu me envolvo. Podia ser que ela falasse alguma coisa pra Julia e ela não curtisse.

- É que cê sabe né como que é.. Te falei já, mas se cê quiser ir tudo bem. A gente vai.

- Nós vamos então. Quero tá com você, não importa como.

Assenti, beijei a mão da aliança dela e ficamos ali até tarde conversando e namorando. (...)

Como todas as vezes quando minha garota dormia aqui eu acordei com diversos beijos molhados pelo meu rosto e pescoço.

Abri os olhos e lá estava ela toda linda me olhando sorrindo.

Sorri involuntariamente e a dei um selinho. Hoje ela ia cobrir outro turno lá no trampo.

Levantei, escovei os dentes e tomei um banho.

Saí enrolada na toalha e ela ainda estava deitada na minha cama, com aquele monumento que ela carrega junto, vulgo bunda maravilhosa pra cima.

Fui seca e lasquei um tapão que ficou vermelho na hora e ela deu um grito.

- Filha da puta, doeu - choramingou e eu ri.

Deitei na cama e fui beijando a bunda dela.

- Parou de doer? - ela negou rindo. Pilantra.

- Quero mais.. - tirou minha toalha e me puxou pra cima subindo em mim e me beijando.

Peguei meu celular pra olhar as horas e ainda eram 7:30.

Apertei sua cintura com uma certa força e ela rebolou na minha coxa.

Diaba.

- Cê é muito pilantrinha em fia. - ela me olhou tombando a cabeça pra trás e soltando uma gargalhada gostosa.

Fui colocando minha mão por dentro do seu short e ela tava molhada pra caralho. Comecei a brincar ali ouvindo seus gemidinhos baixos.

Fizemos aquele amorzinho brabo memo e depois me arrumei pra ir pro trampo.

Ela me levou pra loja, se despediu e foi pra casa.

Entrei e arrumei meus trem, logo Gisele e o Luiz chegaram.

- Fala vadia. - o viado disse com uma cara de sono.

Gisele me cumprimentou e eu sorri dando bom dia a eles.

- Você deveria transar mais de manhã. - Luiz falou e eu olhei pra ele confusa. - É uai. Quando vc tem sua transa matinal você tem o humor bom, chega até dar bom dia às árvores.

Falou e eu mandei o dedo ouvindo a Gisele rir.

- Fechou então. Não vai ter bom humor mais, mesmo com sexo matinal. - falei ignorante e ele se fez de ofendido colocando a mão no peito.

Ouvi ele rir e resmungar um "ariana sapatona dos infernos", dei uma risada nasal começando a trabalhar.

Quando deu a hora da Julia ir trampar mandei aquela mensagem desejando um bom turno e continuei trabalhando.

Carnaval tá quase aí e a loja já tá começando a ter bastante movimento. Antes de fevereiro as coisas ficam tudo baratinhas.

Só quero carnavrau logo. Encher a cara com a minha gata e meus parceiros.

Falando em parceiros, Larissa foi pra casa da mina dela lá e não volta já faz uma semana.

Diz ela que tá procurando um trampo por lá e ir morar com a  Alice.

Sapatão é foda, conhece um dia e no quinto já tá querendo morar junto e adotar cachorro ou gato e cuidar de plantinhas.

Saudades dela, minha confidente. Mas tá certa ela, tem que correr atrás da felicidade mesmo.

Vamo ver também, eu e a Julia tava conversando sobre eu fazer um curso e ela queria entrar pra faculdade.

Se pá dá certo a gente ir embora também pra mesma cidade que a minha pretinha. Lá é maior e tem mais oportunidades. Só não queria deixar meu viado, mas vamos ver.