O que eu procurava

Cap 15

Julia

Sabadão 9:00 da manhã, eu com a Estér vasculhando o shopping aqui da cidade que na verdade nem é um shopping de verdade mas é muito bom.

- Cê vai comprar o quê?

- Não sei Julinha. Bora dar uma volta e ir procurando alguma coisa.

Assenti. E continuamos andando.

- Olha que linda aquela camiseta ali ó - apontei pra uma loja que tinha um monte de roupa linda.

- Bora lá.

Entramos na loja e uma mulher veio nos atender.

- Ah..Oi Estér, quanto tempo. - falou sorrindo e abraçando a mesma.

- Eaí Roberta. Tudo certo? - falou abraçando minha cintura.

A tal menina sorriu descaradamente. Ela já ficaram, ganhei isso só pelo olhar que à Estér deu pra ela quando entramos na loja.

- Tudo ótimo, tá sumida em. Não apareceu lá em casa mais.

ELA NÃO TÁ ME VENDO AQUI?

- Não sei se percebeu, mas eu tô brecada - riu me abraçando mais e parece que agora que a menina me viu. - Julia.

- Hum. Oi florzinha.

- Olá querida. Tudo bem? Nossa seu cabelo é muito lindo.

Se é pra debochar né. Vamos debochar.

Antes dela falar mais alguma coisa, Estér disse que não precisava de ajuda que tava dando só uma olhada.

Assim que ela saiu eu olhei pra Estér.

- Você é linda. - falou me fazendo sorrir. - E sim, eu já fiquei com ela mas já faz muito tempo, bem antes de conhecer você.

- Não precisa me dar satisfação de quem você pegava antes.

- Eu sei que não, masss prefiro porque eu vi como você ficou incomodada.

- Desculpa - me olhou estranho. - Não queria.. Eu só fiquei com ciúmes.

- Você não tem que se desculpar. Ela que tá no erro. - me deu um selinho. - Bora ver a camiseta.

Ficamos um tempo vendo umas roupas e a Estér comprou 2 camisetas. Uma vinho e uma branca, as duas eram lindas. Comprou 3 shortinhos também daqueles de praia. Um preto com abacaxis, um amarelo com bananas e um branco com a carinha do mickey.

Depois fomos comprar as coisas que eu estava precisando.

Comprei uma blusinha com babadinho tomara que caia branca e uma rasteirinha prata.

- Estér? - a chamei e ela me olhou. - Preciso ir comprar uma coisa ali na outra loja.

- Tudo bem. Prefere ir sozinha? - assenti. - Tá certo. Vou dar uma volta por aí então, me liga quando desocupar.

- Tá bom - dei um beijinho nela. Eu amo que a Estér sempre dá o meu espaço sem eu precisar pedir cara.

Ela saiu e eu segui pra lojinha. Na verdade eu quero fazer uma surpresa pra Estér.

Entrei na loja e avistei um monte de lingerie, uma mais linda que a outra.

- Oi. Bom dia!! Posso te ajudar?

- Oii. Queria dar uma olhada nas lingeries.

- Claro me acompanha.

Fui com a moça e tinha diversas lingeries. Enquanto eu escolhia, li em um cartaz na parede que vendia brinquedos sexuais.

Acho que eu quero dar uma apimentadinha nas coisas com Estér.

Pedi pra ver os brinquedos e ela me levou pra outra salinha. Gente do céu que tanto de pau. Tinha roxo, amarelo, preto..Deu até vontade de rir, mas me controlei.

0 maturidade pra lidar com uma coisa dessas.

Escolhi alguns brinquedos e depois fui escolher as lingeries.

Comprei uma lingerie preta que vinha com uma cinta liga. Cacete vou ficar muito gostosa. Estér que lute.
Comprei também uma vermelha toda rendada com algumas florzinhas.

E dos brinquedinhos eu peguei uma algema preta, uma venda, um vibrador de 20cm que estimulava o clitóris e ainda dava pra penetração. A moça disse que ele regulava de médio, intenso e muito intenso. Ai eu sempre tive curiosidade nisso.

Certeza que Estér vai gostar.

Menos um que é aqueles que coloca na xota e a outra pessoa comanda pelo celular. E eu espero muito que ela me deixe usar nela.

Saí da loja com as sacolas e liguei pra Estér. Ela tava sentada nos sofás que tem pra gente descansar e tal.

- Tudo bem? - perguntei e ela assentiu me olhando. - Que foi dessa cara aí.

- Não sei se você sabe mas você é muito gostosa. Toda vez que olho pra você assim da vontade de fuder contigo.

- Você é muito safada cara. - falei e ela riu jogando a cabeça pra trás com uma cara de insatisfação.

- Eu esperava que você falasse pra gente ir fuder no banheiro mas tudo bem.

Disse fazendo um bico. Ô boca gostosa.

- Bom, tá com fome? - me perguntou e eu neguei. - Certeza? - assenti.

- Bora então no salão e depois a gente vai comer.

- Okay minha gata.

Estér foi primeiro tirar as tranças o que demorou um tempo. Depois fomos em outro salão daqui onde só tinha muleque. Deve ser os parceiros dela.

- Salve salve negona!! Quanto tempo.

Tanta gente que fala isso pra ela. Como será que ela era há uns 4 ou 5 meses atrás? Quero nem saber.

- Eai negaiada.Tudo na paz? - falou fazendo um toque com geral. - Aí essa aí é a Julia. - fui cumprimentando todo mundo também com um toque.

- Boa Julia. Até que enfim sossegou novamente em. - Estér coçou a nuca e me puxou pra um sofá rindo. - Tá amando então?

- Cala boca Jefinho. Cadê teu negão?

O cara mandou o dedo.

- Vai fazer o que Estér? - o que tava cortando cabelo peeguntou.

- Corta ele um pouco e raspar a nuca. - o cara assentiu.

Depois de um tempo Estér foi sentar pra começar a arrumar seu cabelo enquanto eu tirava onda junto dos carinha. São muito engraçados puta merda.

Eles falaram que foi ela que ajudou eles a pintar o salão. E também contaram de umas histórias deles juntos quando eram menores. Parece que eram tudo da mesma escola.

Estér terminou o cabelo e mano. Eu pensava que ela não poderia ficar mais linda.

O cabelo dela tava lindo. Os cachinhos crespos pequenininhos pro alto e a nuca raspada com uns risquinhos. Ela aproveitou também e fez a sobrancelha. Ela é linda cara.

- Gente faz um mutirão aí pra convencer essa mina a casar comigo. - falei fazendo graça e puxando ela pra perto de mim.

- Tô cheia de cabelo parceira, vai te incomodar.

Ignorei sua fala a puxando pra um beijo e os caras tudo começaram a gritar, assobiar e bater palma.

Olhei pra ela sorrindo e ela retribuiu sorrindo de volta.

Eu tô muito apaixonada.