Cap 47

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Chegamos na minha nova casa e ela é simplesmente linda. Eu tinha visto só em fotos.

Peguei a chave com uma mulher aqui que a dona deixou com a mesma.

É amarelinha bem clarinha, delicada.

- Casão em vida? - Estér falou olhando pra casa. - Daorinha mesmo em, gostei. - sorri apaixonada. Estér me apoiando assim é tudo pra mim.

Fui abrindo a parte do portão branco menor.

Tem uma garagem que cabe perfeitamente meu carro. O chão é todo de piso antiderrapante branco.

- Ela vai ver lá onde é pra por os trem e já que nós vamo puxando. - ouvi Estér falar com os meninos.

Abri a porta da sala e sorri vendo o quão bonitinho era tudo. Porcelanato no chão todo da casa.

As paredes de gesso com uns detalhes. Tem um balcão grande que corta a sala da cozinha que é cheia de azulejos brancos com uns desenhos em azul.

Fui vendo os outros cômodos, dois quartos. Um banheiro enorme lindo com o azulejo preto e branco e um espelho grande na caixinha de guardar os trem. Na parte do chuveiro tem todos aqueles suportes pra colocar shampoo..essas paradas.

A lavanderia é pequena, mas é o tamanho certo pra mim.

Tem uma parte externa também com piso e dois varais compridos.

- Ó top em. - Estér disse me abraçando por trás. - Vai dar tudo certo gatinha. Seu sonho tá se realizando e se você tá feliz, eu tô também.

Sorri me virando pra ela e dando um beijo gostoso. Dei uma apertadinha na bunda dela e ela riu negando com a cabeça e se soltando.

- Já que nós estreia esse balcão daquele modelo em. - falou  e eu ri empurrando ela pra trás.

A mesma mandou beijo indo pra fora. Abri as janelas e abri o portão maior facilitando a entrada das minhas coisas.

Logo os meninos e a minha menina começaram a carregar as coisas.

Corri pra ajudar o gordinho que não tava aguentando com uma parte do meu armário.

O coitado tava até vermelho e suando.

- Bora gordo, nem começou ainda porra. - Iago disse rindo e tropeçando no portão e quase caindo de novo.

Dei risada de nervoso, é já que não tem mais nada meu.

- Calma aí Julia, nós tropica mas não cai - falou voltando e pegando as outras coisas.

Ri pra ele indo pra dentro e mostrando onde queria as coisas.

Demorou uns 10 minutinhos e as meninas chegaram gritando. Verônica, dona Lúcia e a Fernanda.

Fui lá pra fora e sorri com as três me abraçando e pulando.

- Quanta empolgação pra quem vai fazer força o resto da tarde em. - falei me abanando de calor.

- Amiga do céu eu nem acredito que você vai morar aqui. - Verônica disse rindo e batendo palminhas.

Sorri junto.

- Misericórdia que bênção é aquela ali meu pai..Que calor jesus. - dona Lúcia disse enquanto Luan e Davi desciam com cuidado a geladeira e Iago com o Dougrinha a seguravam.

- Sossega em mulher, ó o seu Antônio. - Fernanda falou rindo e eu ri junto dela.

- Desde quando olhar arranca pedaço menina? Eu em.. - ela disse colocando os óculos pra enxergar melhor. Comédia essa aí.

- Agora nós vamos poder tomar várias à vontade em gata. - Verônica disse e eu vi Estér chegando do nosso lado.

- Cuidando bem dessa aqui não tem problema algum. - ela disse fazendo graça e as meninas olharam pra mesma. - Fala aí muiezada. Tudo certo? - falou cumpimentando elas com um beijo no rosto.

- Você é Estér? - dona Lúcia perguntou e minha pretinha assentiu. - Menina cê é linda.

A mesma sorriu de lado mostrando seus lindos dentes brancos.

- A bixa é bonita mesmo em? Julia que lute. - Fernanda disse rindo e Verônica assentiu.

- Eu tô é admirada. Cê é gata memo viu muié..Se eu gostasse da fruta Julia já tinha perdido oc. - Verônica fez graça e eu ri abraçando minha neguinha.

- Eu já tô ficando com ciúmes. - falei sentindo a mão de Estér descer discretamente pela minha bunda fazendo carinho. - São Lúcia, Verônica e Fernanda - apontei pra cada uma.

- Um prazer conhecer as amigas da minha gata. Cuidem bem dela aqui em muiezada.

- Ué..Cê num vai ficar? - Fernanda perguntou e eu neguei comprimindo os lábios. 

Fiquei ali conversando com elas e Estér foi terminar de ajudar os caras. (...)

- Já era. Agora é com vocês. - Iago disse olhando nada discreto pra Fernanda - Mudei de ideia..Acho que eu num vou não gente. Vou ajudar essas moças aqui com o resto das coisas.

Ri da cara de pau. Como pode cara?

Fernanda tava vermelha segurando o riso.

- Não perde uma esse safado. - Diego disse se apoiando no meu carro.

- Bom..Nóis tem que ir porque eu tenho uma outra carreta agora quatro e meia. - Seu Zé disse e meus olhos bateram com os da Estér.

Agradeci o mesmo com um sorriso e os meninos foram subindo atrás.

- Bom..Vamo lá pra dentro vendo por onde vamos começar. - dona Lúcia disse fazendo sinal pras meninas deixarem eu e Estér sozinhas.

- Só peço uma coi... - uma lágrima escorreu do meu olho. - Não Juliaa. Era isso que eu ia pedir..Não chora não. - falou se aproximando e segurando meu rosto com as duas mãos. 

- Fica comigo por favor. Eu me apeguei tanto em você que vai fazer mal pra mim sua ausência. - falei fungando e ela me abraçou forte.

- A gente já conversou sobre isso Julinha. - passou a mão nos meus cabelos. - Eu vou tá contigo sempre. Não vai demorar muito pra gente ficar juntas. Me liga todos os dias tá bom? -assenti - Come direitinho pra ficar mais gostosa pra quando você for a comida - sussurrou baixinho no meu ouvido e eu dei um tapa no seu braço. - Grossa! Rum.

Dei risada.

- Fica tranquila gata, seus brinquedinhos estão dentro do porta luvas - piscou e eu a olhei indignada - Quando bater a vontade pega o Cléo ok?

- Cléo? - perguntei confusa e ela assentiu.

- O vibrador - falou baixinho e eu ri não acreditando no que tava ouvindo.

- Cê não existe em. Puta merda.

- Ó, qualquer coisa me liga. - me abraçou de novo e eu chorei não querendo a soltar. - Dá a mão aqui - fiz o que ela pediu e a mesma colocou duas florzinha de maconha nela - Fuma memo e fica doidona. Mas faz isso quando cê tiver em casa porque cê é meio doida né? Vai que acontece alguma coisa. - dei risada puxando ela pela camiseta e dando o último beijo.

Encerrei com selinhos e abri os olhos colando nossas testas.

- Te amo muito e obrigada por tudo. Meu alicerce.

- Eu te amo demais também muié...Até demais da conta. - puxou minha mão dando um beijo na aliança. - É nóis?

- Sempre nóis..Minha vida..

A mesma sorriu indo pro caminhão e subindo na parte de trás.

Seu Zé ligou o mesmo e partiu. Fiz tchauzinho pra eles e sussurei um "eu te amo" pra ela que mandou beijo.

Sorri limpando as lágrimas que insistiam em descer pelo meu rosto.

Entrei no carro ligando ele e o colocando na garagem. Saí fechando o portão e fui ajudar as meninas lá dentro..

O que eu procuravaOnde histórias criam vida. Descubra agora