Cap 24

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Julia

Caraca realizei um dos meus sonhos e eu nem tô crendo nisso.

Estamos todos aqui na casa fazendo um churras de despedida. Curtindo um funk de lei. Tô na piscina com a minha pretinha e com as meninas tomando cerveja e contando sobre ontem.

Jorge tá na churrasqueira e o Luiz junto dele só comendo.

Estér tá com um baseado numa mão e a outra tá na minha bunda.

Ontem ela ficou bem bolada quando viu a menina passando a mão em mim.

Aí hoje a Luana manda mensagem pra mim dizendo que amou a nossa noite. Estér logo bloqueou ela e disse que já passou e que ela não tem nada que ficar mandando mensagem.

Ela com ciúmes é a coisa mais linda do mundo, ela não assume mas o bicão fechado na cara já entrega ela.

- Mano você gozou 8 vezes?? - Larissa peguntou e assenti dando uma leve corada e olhei pra Estér que tava com a cara fechada. Sorri e dei um selinho nela mas filha da mãe nem se moveu. - Caralho 8 vezes... E você pretinha? Num curtiu não?

- Claro que curti porra. - falou séria, ai paizinho - Eu gostei pra caramba, mas quando a mina começou a tocar na Julia eu dei uma fraquejada. Num curti memo não, tive que fumar um pra relaxar e tentar não ligar para aquilo.

- Mas cê tá brava, amada? - Larissa provocou e Estér mandou o dedo. - Tá cheia de ciúmes aí cara - rimos.

- Ciúmes memo cara. Rum. - ai ela é muito linda.

- Ficou assim comigo mas não lembrou de ciúmes quando tava com a buceta dela na sua cara né. - falei e ela deu um risinho de lado. - Palhaça. 

- Já tava na chuva né gata, tinha que me molhar uai. - me puxou dando um beijo com gosto de maconha.

Acho que isso nunca mais vai dar certo, pelo menos rolou.

Ficamos ali curtindo a tarde inteira até de noitinha.

Demos uma arrumada na casa pra ficar mais fácil pra amanhã, arrumamos as mochilas e cada um foi pro seu devido quarto.

Fiquei conversando e fofocando com a minha gata até tarde.

Essa foi a melhor viagem da minha vida. Fui pedida em namoro pela garota que eu sou apaixonada e ainda realizei um fetiche. (...)

Fui acordada como eu estava sendo quase todos os dias nesse lugar.

Com beijos e mais beijos da minha vida. Mas dessa vez estava diferente.

Tinha uma bandeja de café da manhã na mesinha do lado da cama.

- Dia pá nois, minha gata. - Estér disse pegando minha mão e dando um beijo na aliança. Sorri e fiz o mesmo com ela.

- Bom dia, preta. - dei um selinho nela. - Caraca em, tô merecendo isso tudo?

- Se depender de mim. Isso tudo e mais um pouco.

Dei o meu melhor sorriso e ela retribuiu com aqueles dentes totalmente brancos e aquela boca carnuda.

Tomei o meu café da manhã tranquila. Fiz minhas higienes. Arrumamos as coisas que faltavam, fechamos a casa. Estér entregou a chave ao carinha lá e fomos embora. (...)

Me encontro agora tomando açaí com a Estér na pracinha perto da casa dela.

Tô me deliciando com meu açaí completo quanto Estér toma ele puro.

Estamos conversando coisas aleatórias aqui e dando bastante risada.

Estér é uma garota totalmente doida e extrovertida.

No dia da praia conversamos sobre algumas coisas da vida dela e eu fiquei totalmente arrasada. Ela é uma garota de ouro e não merecia nada daquilo.

Acho que foi por isso que combinamos. Somos duas pessoas extremamente fortes.

Terminamos de comer e eu ainda tava com fome.

- Tô com fome - falei rapando a lateral do pote.

Estér nem demonstrou reação. Já se ligou que eu sou uma draga.

- Quer comer o quê? - perguntou passando a ponta dos dedos gelados na minha coxa e eu arrepiei.

- Espetinho? - ela assentiu e fomos caminhando até a barraquinha.

Fizemos nossos pedidos. Estér comprou 10 espetinhos. Se eu sou uma draga ela é o dobro, ainda mais fumando maconha do jeito que fuma.

Fomos pra casa dela comer e no caminho ela comprou uma coca.

- Ô minha filha, já tava com saudades já uai. Sumiu. O bairro tava triste sem sua carinha risonha por aqui.

- Que isso meu véio. Já tô de volta pra alegria de todos. - falou mais alto quando a dona lá que implica com ela tava passeando. Ela fez o sinal da cruz e nós rimos. - Como é que o senhor tá? Bora comer? E os remédios?

- Quero não minha filha. Maria tá ficando aqui comigo agora e tá tudo certo. - Estér assentiu.

- Qualquer coisa o senhor já sabe né? - ele concorda. - Agora tenho que ir alimentar meu dragão, até amanhã. -

Ele riu fazendo tchauzinho e eu dei um tapa forte na bunda dela.

Ela resmungou alguma coisa e abriu o portão e entramos logo em seguida.

Assim que bati os olhos no meu espetinho minha barriga fez uma barulhão.

Estér me olhou e eu dei risada. Meus espetinhos de coração  de galinha e de queijo. Eu amo demais.

Sentamos na sala e comemos. Eu comi só quatro e a Estér comeu os cinco dela mais metade do meu que sobrou.

Eu também já tava acostumada com essa fomeza toda dela.

Ela mexia no celular dela e eu assistindo a minha série perfeita, 0 defeitos. 

- Ai se eu sentasse na Alex eu não saía nunca mais de cima dela. - falei vendo como a Vause é linda.

Ela olhou pra TV e me olhou de volta assentindo.

- Quem não dava pra essa mulher cara? Famoso nem guindaste.

Concordei com ela fazendo massagem em suas costas.

- Bora pra ducha? Calor do caraio. - assenti e nos caminhamos até o banheiro.

Enquanto eu tirava a roupa Estér fazia xixi me olhando. Intimidade é foda né galera.

Ela tirou toda roupa dela também e entrou no box comigo.

Água tava geladinha.

- Esfrega minhas costas. - ela disse e eu peguei a bucha fazendo o que ela pediu. Vacilei olhando pra bunda dela e dando aquela apertadinha marota. Caralho de bunda durinha. - Tá me assediando em cara. - terminei de esfrega-lá e ela me olhou.

Toda vez que nos olhávamos nos olhos era a mesma coisa daquele dia do bar. Era muita conexão e eu amava isso.

Terminamos o banho e fomos nos deitar. Outra coisa maravilhosa é esse colchão super macio que ela tem.

Me aconcheguei no peito dela como todas as vezes e apaguei com o cafuné que ela fazia.

O que eu procuravaOnde histórias criam vida. Descubra agora