Cap 9

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Julia chegou e eu fui abrir o portão pra ela.

- Oi preta. - Disse me dando um selinho rápido mas puxei ela pra um beijo de verdade.

- Agora sim. - Falei tirando uma mecha de cabelo dela do rosto. Ela sorriu.

- Mas que pouca vergonha é essa na rua. Já não basta a barulheira que faz na casa? - Revirei os olhos ao ouvir as donas Sebastiana e Maria.

- Me diz aí, pra qual das duas devo mandar a conta de água e luz final do mês? - Perguntei e elas se entreolharam - Em? Ahh tenho uma ideia melhor, vai uma pra cada, já que tanto cuidam da minha vida né, nada mais justo que pagar minhas contas.

Falei e elas ficaram quietas, Julia tava abraçada na minha cintura dando risada. Já até acostumou.

- Liga não minha filha - Seu Almir disse rindo. Ele é um velhinho que mora sozinho aqui na casa da frente. - Essas muié aí não vão parar até morrer. - Quem é a moça? Vi ela algumas vezes aqui já.

Disse e eu ri.

- Essa aqui é a Julia seu Almir, minha amiga.

- Oi seu Almir, tudo bem com o senhor? - Julinha disse toda educada e linda.

Cacete ela é muito linda.

- Amiga é? Tá bão - Disse rindo - Eu tô bem minha filha graças a Deus.

- Inventa moda não rapaz. O senhor já almoçou? - perguntei mudando de assunto.

- Ainda não minha filha, tô numa preguiça. Tô querendo tomar uma.

- Bebe agora não, já levo uma marmita aí pro senhor. Fiz aquela costelinha aqui com angu de milho e tenho certeza que o senhor não vai recusar.

- Eu não tô doido de recusar uma bóia sua minha filha.

- Tá certo então, já levo aí. Bora Julinha.

- Eu fico encantada com a sua vontade de ajudar os outros. Te deixa mais linda se é que é possível. - Julia disse carregando sua mochila e eu fiquei olhando pra ela. Dei um sorriso amarelo e saímos dali.

- Juliaaa minha linda, sumiu muié. - viado disse já almoçando com a Lari do lado.

- Te vi ontem Luiz - deu um beijo no rosto dele - Eaí fedida - falou bagunçando o cabelo da Larissa.

É, essas duas aí agora não desgrudam mais. Se deixar fofocam o dia todinho.

- Fala ai branquela. Como é que você tá? - Larissa disse colocando a comida na boca.

- Tô bem e varada de fome. - Julinha disse fazendo um coque no cabelo.

- Tá doida, queria eu comer igual a você e ficar com esse corpasso aí. Deus sua filha está pronta. - Lari disse com as mãos pra cima.

- Gostosa pra caramba memo né - Eu disse olhando pra Julia. - Bora pra cozinha, cê tira sua comida e eu vou levar a marmita lá no seu Almir. - Ela assentiu indo pra cozinha comigo (...)

- Ô minha filha. Cê é muito boa. Deus abençoe viu.

- Magina seu Almir, se precisar de alguma coisa é só chegar lá em casa. E o seu remédio, conseguiu?

- Semana que vem chega fia. Tenho que beber esse final de semana porque vou ficar um bom tempo sem a marvada.

- Cê não tem jeito memo em homi, bom vou lá. Qualquer coisa já sabe.

Peguei na mão dele e saí me trombando nos menor que corria na rua.

- Eaí Jão, tá me vendo não cara. - falei zoando

- Você que tava aí que nem um poste muié. Sai fora. - disse correndo e rindo. Bruto! Rum.

Fui pra casa e tava todo mundo assistindo TV.

Fui almoçar e cacete. Eu cozinho bem demais uai. Que isso, coloquei aquele limãozinho na costelinha e mandei brasa.

Pela tarde Luiz foi embora, Larissa saiu com uma outra amiga dela e eu fiquei de chamego com a Julinha só conversando.

- Minha irmã é linda, já faz algum tempo que não vejo eles. - comentei deitada no colo dela.

- Por que você não visita eles? Ou porque eles não vem pra cá?

- Complicado - falei coçando a cabeça, não queria falar sobre isso mas ela tava me olhando com uma carinha tão linda. - Sei lá, minha mãe e eu nos afastamos muito depois que ela casou de novo - suspirei - E eu sempre brigo com o marido dela, então evito de acontecer desentendimentos.

- Mas você tem que ver seus irmãos, eles não tem culpa de nada uai. Se você quiser eu te levo lá.

- A gente vê isso aí... Vai passar o natal com o Erick?

- Sim, acho que vou pra lá. Talvez alguns parentes apareçam por lá.

- Entendi. E o ano novo vai pra onde?

- Não faço ideia.

- Bora comigo, Luiz e a Lari pra praia? - perguntei normal mas morrendo de curiosidade se ela ia aceitar ou não.

- Claro que sim. Posso chamar o Erick? - não pude evitar o sorriso em meus lábios e assenti com a cabeça.

- Lógico doidinha, você que vai levar a gente mesmo.

- Calma aí, dessa parte eu não sabia não em.

- Agora sabe. - Falei indo pra cima dela - Em? - falei dando beijos em seu pescoço.

- Aí é golpe baixo em - soltou um gemidinho quando beijei sua parte sensível do pescoço - Humm... Eu levo.

- Ótimo - parei e ela me puxou pela camisa pra um beijo cheio de fogo. - Acho que é melhor a gente parar né, isso vai acabar em.. você sabe.

- Essa é a intenção, preta. - Falou apertando meus peitos por baixo da camisa.

- É mais você disse que tá menstruada e que não curte transar assim.

- Deixa eu te chupar.. -falou descendo a mão pela bermuda que eu usava. - Vai.. - pediu manhosa.

Não falei nada e ela colocou a mão por dentro da berma alcançando minha calcinha box, ficou passando a mão por cima da minha xota me provocando.

Cacete.

Não respondi nada e a beijei, acho que ela entendeu porque já foi tirando tudo de mim.

- Você não vai se arrepender.. - falou se ajoelhando no chão e abrindo mais minhas pernas - Cacete como você tá molhada.

- Porra... - gemi abafado quando senti sua língua no meu clitóris.

Julia caiu de boca na minha buceta sem cerimônia.

O que eu procuravaOnde histórias criam vida. Descubra agora