Cap 45

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Estér

Julia e eu estávamos nos arrumando pra ir embora.

Foi uma noite que meu pai..não tem nem palavra pra descrever o quanto foi bom.

Acordamos às sete, aproveitamos um pouquinho a hidro com um sexo matinal e depois pedimos um café daora.

Eu tô mortinha, nós fomos parar já eram quase cinco, foi intenso pra caralho.

Peguei minha carteira e minha chave e ela pegou a bolsa e a chave do carro.

Só passei a gravata em volta do pescoço e já era.

Saímos com o carro e ela parou na recepção.

Nós dividimos a conta e partimos pra goma dela, hoje ela tem que terminar de arrumar os trem pra amanhã.

Não falamos nada até chegar. Desci do carro e esperei ela pra entrar.

A mesma passou por mim abrindo o portão e eu olhei pra sua bunda gostosa do caralho.

Saí do meu transe quando a porta fez barulho.

Entrei e já fui direto tirar minha roupa no quarto.

- Vida! Tem um par de roupa seu limpo aí na segunda gaveta. - ouvi ela gritar da cozinha.

Peguei a bermuda e coloquei a camiseta.

Fui atrás dela e a encontrei tirando umas roupas do varal de teto.

Dá até uma dorzinha no coração ter que ver ela ir embora, vai ser ruim pra caramba. Mas ela tem que ir atrás do dela também e eu tenho orgulho disso.

- No que eu posso te ajudar? - perguntei fazendo uma massagem nos ombros dela sentindo ela relaxar.

- Pode ficar assim umas duas horinhas e tá ótimo. - falou e eu ri a virando pra mim apertando sua cintura e dando um selinho. - Enquanto eu vou fazendo as malas você pode ir guardando pratos, copos, panelas, vasilhas e alguns talheres. - assenti dando mais um selinho e me soltando dela.

Julia foi dobrando essas roupas e colocando algumas na máquina pra lavar.

Peguei as caixas com uma fita grossa e fui empacotar as coisas.

No carro ela vai levar esses trem mais pequeno, já descolei um caminhão de um parceiro pra vir pegar as coisas dela amanhã.

Ela já alugou uma casa maneira lá. Aí amanhã ela vai arrumar os trem da faculdade e eu vou tá ajudando na mudança, aí depois volto de caminhão.

No começo vai ser cansativo pra ela porque vai continuar com o trampo, aí ela saí de lá às duas. Passa em casa rapidão pra tomar uma ducha e às seis vai pra facul e saí as dez da noite.

Terminei de empacotar as coisas de cozinha e fui pegar os trem de decoração e tal.

Quando foi cinco da tarde nós terminamos de empacotar tudo.

Gritaram lá fora e eu fui ver quem era.

Dei de cara com duas vagabundas vulgo Larissa e Luiz com três caixa de pizza e uma coca.

Abri lá pra eles abraçando rápido o Luiz e ele foi guardar as pizzas.

Abracei minha pretinha que fazia maior cota que nós não se via.

A bonita tinha ido pra casa da Alice e se resolveram pelo jeito né.

- Lembrou que eu existo é preta safada. - falei me soltando dela e ela riu.

- Sabe como é né? - fez graça entrando. - Consegui me resolver com ela.

- Que bom, já tava na hora.

- Mas já falei pra ela nunca mais tentar brecar nós duas, se não é tchau. - falou e eu ri dando um beijo na sua testa.

Luiz já tava servindo a coca e a Julia já comendo.

Tadinha quase não comeu hoje e da pra ver como ela tá precisando de uma boa noite de sono.

- Bom, nós vamos comer na mão e beber nesses copos de plástico. - Julia falou e nós nos sentamos no sofá.

- Legal demais que deu certo ora você né Julia. Seu sonho cara. - Larissa disse com a boca cheia e eu dei um tapa na perna dela.

- Bixa nojenta. God me free. - viado falou bebendo a coca e eu ri com a Julia.

- Muito bom mesmo Lari, mas o foda é deixar minha preta. Se fosse comigo né... - olhei em reprovação pra ela não querendo voltar nesse assunto e ela sorriu cínica.

- Cê tem que pensar em você primeiro Julia. Já te falei. - cortei o assunto comendo minha pizza de calabresa. Boa demais.

Nós ficamos conversando ali até umas nove da noite. Depois os dois se despediram dela a abraçando e ela quase chorou.

- Bixa amanhã cê não vai pro trampo né? - Luiz perguntou e eu neguei.

- Já conversei com a dona Marina sexta. Cê pegou a chave pra abrir lá? - ele assentiu me dando um abraço forte.

- Te amo, conta sempre sapatona dos infernos. - ri dando um tapa na bundona dele. - Aii bixa, eu tô sensível hoje.

Caraca o Luiz não presta véi. Dei risada vendo ele sair e nós fomos levar os dois até o portão.

- Tchau amor. - Larissa me apertou - Vou ficar essas semanas pra cá, eu apareço lá tá bom. - assenti me soltando dela. - Amo oc preta.

Mandei beijo pra ela e os dois foram embora dançando no meio da rua.

Dei risada entrando novamente vendo Julia colocando as caixas vazias no lixo.

Tranquei a porta e tirei a roupa indo tomar um banho. Julia entrou e foi fazer xixi.

- Ai tô ardida. - falou fazendo careta de dor. Também o tanto que essa buceta levou na noite passada e hoje de manhã.

- Levou uma coça gostosa em vida. Ninguém fode tão bem quanto sua preta aqui. - falei colocando o rosto embaixo d'água.

- Vou ter que concordar com você. - falou mordendo os lábios e eu sorri sacana.

Um fedor invadiu meu nariz e eu percebi que ela tava cagando.

- Porra Julia. Cê tá podre em, tá maluco. - falei passando sabonete na mão e cheirando ouvindo a risada dela.

Ela terminou lá de cagar, deu descarga e veio pra tomar banho comigo.

Dei espaço pra ela lavar a bunda enquanto esfregava meus pés.

Terminamos nosso banho, nos secamos e capotamos no colchão do chão peladonas já que eu já tinha desmontado a cama.

- Boa noite, vida. - falou me dando um selinho e passando as pernas por cima das minhas. - Te amo muito tá.

Sorri passando os dedos pelo seu rosto e contornando sua boca vermelha.

- Noite pá nós, minha gata. - dei vários selinhos nela. - Te amo pra caralho. É nóis?

- Sempre nóis, gostosa. - sorri ajeitando o travesseiro e capotei.

Nem aguentei esperar ela dormir não, morri.

Chá bom esse o dela. Faz dormir rapidinho e ainda sonhar com carneirinhos pulando cercas.

O que eu procuravaOnde histórias criam vida. Descubra agora