Cap 34

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Sabadão de carnavrau puta que pariu. Um dos melhores dias.

São exatamente sete e meia da noite e como sempre estou a esperar minha mulher se arrumar.

Ela tá toda gostosa, mas o fato é que ela não deixa de ser assim nunca.

O cabelo foi eu que arrumei, fiz uma trança raíz nela maravilhosa.

Um short jeans curtinho branco que deixa aquela bunda dela maior se é que é possível e um top verde bem fluorescente.

Olhei pro céu e gritei: AMÉM.

- Estér eu tô vendo pelo espelho você olhando pra minha bunda tá.

- Julia é impossível não olhar. - fui pra perto dela e abaixei na altura da sua esculpida bunda - Olha isso aqui que maravilha - dei uma mordida não tão forte mas o suficiente pra ela reclamar.

- A minha bunda tá toda roxa e você judiando de mim? Eu mal consigo sentar e pior ainda quando vou mijar que arde tudo.

Dei uma risada debochada e ela me fuzilou com os olhos.

- Desculpa mas eu não faço amor... - cantarolei - Brincadeirinha mas você que pedia pra levar tapão. - falei me deitando na cama e ela pulou em cima de mim.

Segurei sua cintura e dei um beijinho no seu pescoço observando a mesma se arrepiar.

- Eu me submeto a cada parada no sexo contigo - soltei um risinho - Ainda mais doidona de maconha.

Tá maluco se antes ela era uma diaba depois que fumou ficou três vezes pior. Me deu uma canseira que misericórdia.

- Você é uma hipócrita. Cê fala isso mas quando tava lá virando o zóinho não reclamava né.

Ela deu uma risada e voltou a se arrumar.

Colou umas pedrinhas no meu rosto iguais o dela e tirou milhões de fotos nossas.

- Você tá linda minha gata. - falei dando um selinho rápido nela.

- Não mais que você, minha gostosa. Olha isso. - passou a mão pelo meu corpo. - Eu juro que se não tivesse toda ardida a gente ia fuder mais um pouco hoje.

Essa garota não presta puta merda.

Eu tava bem simplesona como sempre. Uma berma branca com uma fita preta do lado. Uma regata cinza do jacaré verde e o meu inseparável chinelão branco. Taquei uma corrente de prata e borrifei perfume no corpo todo.

Já eram oito e cinquenta e eu tava aproveitando a Julia no sofá nos amassos.

Meu celular tocou e era a Larissa. Maior saudade e vou ver minha pretinha hoje.

Ela disse que tava esperando a gente na quina de baixo, peguei minha carteira e saí com a amada.

Apaguei as luzes e fechei tudo. Julia já veio pedindo pra eu guardar o celular dela no meu bolso.

O som das músicas de carnaval já tava a todo vapor. Primeiro nós ia tomar umas na dona Sônia e depois ia partir  pra praça, que é do lado.

Fui descendo o morro de mão dada com a Julinha e ela reclamando que o tênis tava apertando.

Voltei com ela até em casa e ela pegou sua havaiana.

E descemos de novo.

- Pretaaaa!!!! - Larissa me gritou assim que me viu e veio correndo me abraçar. Ela voou pro meu colo e quase que cai nós duas. - Amor que saudade puta que pariuu. Como cê tá?

O que eu procuravaOnde histórias criam vida. Descubra agora