Depois de conversar muito com a minha mãe a gente desceu pra jantar.
Foi muito diferente do que eu pensei e foi a melhor coisa que já fiz na vida, deixar o orgulho de lado e compreender, perdoar.
Eu tinha mil motivos pra nunca mais querer olhar na cara dela mas graças a minha mãe Roseli, que me fez abrir os olhos eu fiz a melhor escolha.
Sentamos pra jantar todos felizes e aproveitando o momento. Ricardo também cozinha bem pra cacete.
Comi pra carai, Julia e minha mãe estavam lavando a louça e eu fui colocar a Aninha pra dormir.
- Cê não vai tomar um banho não, fedida? - falei vendo que o pé dela tava preto de sujeita.
- Ai Tetér, eu tô tão cansada. - fez drama abrindo a boca.
Relutei até ela ir tomar um banho, peguei seu pijama e ajudei ela se secar.
Deitei com ela na cama e fiz um carinho até ela dormir.
- Obrigada por não ter desistido da gente, Tetér. Eu ti amo..
Falou cochilando, sorri e dei um beijo na sua testa. Apaguei a luz , deixei só do abajur acesa e desci.
Ricardo tava jogando com o João e minha mãe na cozinha com a Julia conversando.
- Dormiu? - perguntou e eu assenti indo me sentar perto da minha muié.
- Tudo bem? - assenti pegando sua mão e deixando um beijo ali na aliança.
Ela sorriu e depois ficamos ali tirando onda e trocando ideia até altas horas.
Marcamos 10 ali e fomos dormir. Dormir não né, fofocar.
Coisa que a Julia sempre faz comigo toda noite e ainda mais agora que ficamos esses dias sem trocar muita ideia.. Tem história pra caramba.
E antes que me julguem, eu não sou fofoqueira ok? Fofoqueiro é quem espalha as coisas, eu só faço a análise com minha mina.
Agora mesmo ela tá contando sobre a mulher que tomou madeirada no morro onde mora porque mexeu com homem casado e sabia.
- Te juro vida, chegou toda quebrada enfaixada parecendo múmia.
Falou deitada no meu peito e passando as unhas na minha barriga.
- Esse é o mandamento né Julia, sorte a dela que não caiu na vala. Aprendizado.
Ela concordou e já emendou em outro assunto falando sobre nossas fantasias do carnaval. Caraca semana que vem já.
- A gente vê isso depois Julia, vamo dormir cara. - falei já fechando os olhos.
- Você não merece a mulher tagarela que tem, rum. - sorri e puxei ela pra dormir de conchinha.
- Claro que eu mereço, mas vamos deixar pra outra hora..Tô cansadona, semana foi puxada.
- Ohh dó da minha bebezinha gente - falou fazendo voz de bebê e fazendo carinho.
Rapidinho dormi. (...)
Acordei com gritos e risadas de Aninha, João e até da Julia. Puta merda.
- Acorda Tetér - Aninha subiu em cima de mim e eu puxei ela pra baixo fazendo cócegas escutando ela gritar e dar risada.
A mesma conseguiu escapar e eu peguei o João também.
- Tá achando que vai se safar é filho da mãe.
- Paaa...ra Estér...Ô maanhêê!! - gritou e eu soltei ele que saiu correndo dando risada - Otária quero ver me pegarrr.
Bichinho filho da mãe em.
Depois puxei a Julia que deu um gritinho ao cair na cama.
- Vai fazer cócegas em mim também?
Neguei.
- Não.. Seu castigo vai ser bem pior. - falei indo pro banheiro tomar um banho.
Uns 5 minutos depois Julia chegou com nossas roupas e entrou pra tomar uma ducha comigo.
- Fiquei curiosa..Qual vai ser meu castigo?
- Nada demais não. Esfrega minhas costas. - falei lhe entregando a bucha.
Julia esfregou minhas costas, eu lavei o cabelo dela e depois fiquei provocando ela um pouco.
- Sempre molhada pra mim né Julinha.
Passei os dedos levemente na sua buceta e ela foi logo abrindo as pernas.
Coloquei um dedo dentro dela e fui metendo bem devagar, coloquei mais um e ela gemeu baixinho me olhando. Acelerei um pouco o ritmo e fiquei até ela anunciar que ia gozar.
Parei bem na hora e ela me olhou brevíssima e ofegante.
- Que foi? - perguntei me saindo do box e pegando a toalha pra me secar. - Cê não queria saber qual era seu castigo?
Falei e ela me jogou água se virando pra terminar seu banho.
Dei risada me secando e vestindo a roupa. Vesti um shortinho largo e minha camiseta vinho. Escovei os dentes e saí em busca do meu perfume.
Passei perfume, coloquei minha correntinha e peguei minha havaiana.
Dei um trato no cabelo e Julia saiu já de roupa do banheiro brabona.
Passou por mim e eu dei um tapa na sua bunda monumental.
- Olha Estér, você tá linda. Gostosa pra caralho, mas não dirija a...
Nem deixei essa doida terminar de falar, puxei ela e a envolvi nos meus braços apertando forte sua cintura e dando um beijo daqueles.
Ela tentou se soltar mas eu sou brasileira ne... Insisti e ela parou de relutar me cedendo o beijo. Fraquinha fraquinha.
Terminei com dois selinhos e ela se encontrava com os olhos fechados.
- Eu me odeio por não conseguir a resistir a tentação que você é com cheirinho de sabonete.
- Eu sei que você se virou lá com seus dedinhos mágicos Julinha. - ela me olhou com a sobrancelha arqueada. - Te conheço mais do que imagina.
Dei risada da careta que ela fez e ajudei ela a pentear o cabelo.
- Linda, mil vezes linda. Eu sou muito apaixonada em você, minha gata. - falei a abraçando por trás e indo até a cozinha.
Ainda eram 7:35. Olha a hora que esses trem me acordaram.
Cumprimentei minha véia com um abraço e um beijo.
- Bença Dona Luiza.
- Deus abençoe preta. Que baderna foi aquela lá em cima em?
Olhei pro João e pra Aninha que tinham maior cara de anjinhos e espremi os olhos.
- 3 pestes foram me acordar e depois não aguentaram as consequências.
Falei dando bom dia pro Ricardo e Julia me olhou desacreditada pelo que falei.
Acho que eu me dava mal com o Ricardo antes por ser muito imatura e egoísta. Pensava que minha mãe deveria ficar só comigo e pronto.. Mas isso é passado.
- Mamãe a gente não fez nada, eu juro. - Ana falou na cara de pau. Ô menininha.
Ficamos zoando ali esperando o café e rindo.
Minha mãe fez um bolo de fubá que tava até derretendo na boca. Café forte e doce do jeito que eu me amarro.
Eu e Julia decidimos levar as crianças pro parquinho que tinha ali perto depois de arrumar o quarto e secar o banheiro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O que eu procurava
Romance"me segure e não me deixe partir, por favor não desista de mim não. Me leve e não me deixe partir..."