- Qual o motivo daquela azedura com a estagiária?- Ela é feia, ridicula...
- Laura, Laura... Você a conhece da onde?
- Nunca a vi.
- Está parecendo que a garota, pegou algum macho seu e você quer vingança.
- Vá a merda Marcelo.
- Eu sei que você quer e qual motivo está assim, mas nunca te prometi nada e se acaso eu ver de novo você tratando aquela moça ou outra mulher que trabalhe aqui, dessa forma desnecessária vou pedir ao velho Armando, sua aposentadoria mais cedo.
Vejo eu sendo fuzilado pelos olhos azuis.
- Saiba que não és o único também...
- Ainda bem! Já estava riscando você do meu caderninho da classe A.
Ela sai para sua sala e enfim me deixa trabalhar.
Sou um homem extramamente apaixonado por mulheres, sei que nunca irei me apegar, porque não suporto rotina, não sei ser fiel, a verdade é essa. E descobrir isso aos dezesseis anos quando namorei a Fernanda e transei com todas as amigas dela, cada uma melhor do que a outra, ninguém era mais virgem mesmo, então, estou aberto para negociações.
Tenho sã consciência, que não iludo ninguém, promessas vazias nunca, não sou de marcar nada, deixo acontecer, nada de vínculos como, número de telefone e onde você mora, não.
A Laura é uma excessão gostosa, mulher de idade mais velha, achei que poderia brincar mais tempo, ela fez a proposta de sermos P.A, porém ultimamente a vejo cobrando coisas desnecessárias.
Então, a um mês que não transamos, pois, uma ficante me procurou no trabalho, dizendo que foi ameaçada, logo após nossos dois dias na praia, que recebeu uma bomba caseira, uma flor da cor preta e um caixãozinho e ela disse que isso só aconteceu depois de ter ficado comigo e só pensei na Laura, não existia outra mulher que pudesse fazer isso.
Mandei o Lucas, um dos seguranças vigiar a Lúcia, por alguns dias e bingo, a Laura foi vista naquelas medicações, já que a casa dela, ficava quilômetros daquela localidade.
Por isso, o seu mal humor, mas eu fui irresponsável, com as rapidinhas dentro do trabalho, os boquetes no meio da conferência, as metidas para desestressar, o que uma perna aberta não faz?
Sou sócio do meu pai, que já foi catador de lixo, meu orgulho, começou a juntar dinheiro e indicar trabalho para outras pessoas, sabe ler e escrever o básico, mas pensa em uma máquina de dinheiro, é seu Armando, na primeira oportunidade que ele teve, foi até a prefeitura da cidade e conversou com o prefeito que deu a oportunidade que ele precisava e touché, o velho abriu seu próprio negócio em quatro de trabalho árduo e agora é um dos responsáveis de admitir pessoas para trabalhar, leva a sério o currículo apresentado, investiga as informações, ninguém o engana, ele mesmo já foi buscar os novos funcionários em casa, por saber de greve de ônibus, metrô, ele sempre fala: Quem engorda o gado é os olhos do dono.
E eu seu único filho, peguei seu caminho, somos uma dupla imbatível, os concorrentes tentammnos derrubar mais a raposa velha, não se importa o que ele quer é ser feliz.
Em quase trinta e cinco anos que tenho como pai, nunca o vi discutindo com ninguém, se a pessoa levanta a voz, ele a deixa falando sozinha e sem ameacas.
A S.O.S Empregos nunca teve problemas com pagamento ou tem alguma pendência na justiça, todos que trabalham ou trabalharam conosco, virão amigos eternos.
Agora a tarde, a outra empresa que seu Armando está ajudando, um ex funcionário nosso, a se erguer, aconteceu um acidente com o rapaz da xerox, que meu pai fez questão de assumir a responsabilidade e levá-lo ao hospital.
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Ela é Minha!
ChickLitAté onde os padrões de beleza pode designar quem deve ou não deve ser feliz? E qual necessidade da disputa feminina? E acaso exista alguém que não se importe com tanta negatividade dita para o corpo feminino? E enxergue a mulher e não medidas? Va...