Capítulo Sete

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Há exatamente duas semanas, duas semanas que não consigo, me aproximar da Sellena, parece que o universo não aceitou o que fizemos, desde do momento que atendi o celular com a Laura pedindo ajuda dizendo que sua bebida foi batizada, que estava longe, sem saber como explicar que estava próxima a rodoviária e semi nua, chorava de uma forma de desespero.

Olhei para a cama e não queria deixá-la, mas meu lado sensato mostrou-me que a Sellena estava segura e que depois conversaríamos.

O mais engraçado foi olhar de acusação daquele pingo de quatro patas, foi que mais me deixou intrigado, parecia me chamar de burro e eu realmente fui.

Certamente, tampouco seremos amigos ou coisa parecida, me comportei como uma moleque, não devo satisfação a ela, contudo, foi tão diferente, que mesmo que não aconteça mais, não quero ser o canalha da situação.

Ao chegar no local que estava a Laura, a mesma estava trôpega, falando embolando, começou a rir quando me viu, ela estava sem sutiã e de calcinha, havia uma senhorinha do seu lado, cuidando dela, me contou que ela chegou sozinha e atrapalhada.

Guardei o seu carro perto da rodoviária e a coloquei no meu e a levei para sua casa, para quê eu fiz isso?

Ouvi uma enxurradas de acusações, que a culpa foi totalmente minha, se eu tivesse sido homem em dizer que estava atrás de boceta nova, ela teria se tocado e não ficava parecendo a imbecil da história.

Qual história?

Tentei argumentar, mas nem cogitei em falar algo, seria tudo perca de tempo, ela está convicta que é a dona da verdade e essa situação que se expôs, foi somente culpa minha.

E não acabou por aí... A deixei dormindo, na cama, depois dela ter tentado me beijar, chegou até chupar meu pau, mas não fiquei animado, meu pau estava feliz pela mamada que havia recebido e que mamada, só de pensar na Sellena, o corpo todo vibra.

Ao chegar cedo na empresa para tentar falar com a Sellena, a Laura chegou no meu rastro, me expondo como um moleque, falando alto comigo, precisei levá-la para a sala e deixá-la desabafar suas angústias.

Acredito de quem cedo chegou ouviu o espetáculo.

Isso tudo porque a deixei só.

Fico sem entendê-la, ao mesmo tempo que ela fala que eu deveria dito algo para finalizar nossas fodas, ela esbraveja por não ter ficado para dormir.

É muita informação na minha mente que não bate com o acordo feito por nós. Sexo e só sexo.

Agora estou resolvendo, umas licitações e daqui a pouco, papai fará aquela reunião de trezentos segundos, para dar alguma bronca, pois mesmo dormindo na mesma casa, não estou conseguindo acompanhá-lo em sua invejada disciplina que mantém por anos.

É uma forma de encontrar a Sellena.

Alguém bate na porta, falo pra empurrar e não poderia ser quem menos esperava e mais deseja ver.

- Senhor, Marcelo. - meu pau pulsa. - O senhor Armando, está tentando interfonar por alguns minutos e o senhor não o atende.

- Diga que desliguei o aparelho, pois preciso ler as licitações.

Ela sai sem esperar eu falar nada. Como assim? Será que está com alguém agora? Começou a namorar ou tinha brigado e eu fui um consolo para seus dias de tédio?

Fico atordoado. Mas, não é da sua conta a vida da moça, Marcelo. Concentre-se no seu trabalho e já terá suas perguntas sanadas.

Passa-se vinte e minutos e sigo para reunião, onde papai já havia terminado, porém, como não insistiu em me chamar, então estava fora da bronca.

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