Capítulo Seis

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Acordo com o corpo todo dolorido, mais de cinco anos sem sexo, desde a primeira e última vez, com o idiota do Marcos, um metido a besta, porque se achava o pica da galáxia, eu só queria sexo, mas ele achou que eu ficaria atrás dele, coitado.

A July é minha referência para nunca acreditar e nem correr atrás de homem nenhum. Ela passou por una situação ilusitada, mas agora,preciso dar atenção ao ...

Cadê ele?

Levanto quase cambaleando, olho para o relógio, três horas da manhã? Puta que pariu, entrei em coma sexual, será que existe isso?

Ele não está aqui? Ele não fez isso... Sim, ele fez.

Vou procurar algo para comer e percebo que minha lasanha de beringela ainda está no microondas.

Foi tão inusitado o que ocorreu que parece que foi sonho.

Entretanto, porém, todavia, contudo, o senhor Marcelo se arrependeu e agora querida Sellena finja que nunca aconteceu, passou de um tesão descontrolado, de ambas as partes, será que fui julgada e como fácil demais, oferecida... Para de se martirizar garota, ele que perdeu a chance de ser feliz.

O pequeno de quatro patas está ao meu lado, será que mordeu o intruso, ele tem ciúmes de quem se aproxima de mim, porque das vezes, foi para proteger da Germana, ele ficava latindo e ela o chamando de pulga.

Aproveito que dormir demais e acabo de arrumar as coisas que ainda faltam, percebo que a playlist está repetindo, não se sabe quantas vezes, desligo. Espero não ter causado nenhum transtorno aos vizinhos.

Limpei o banheiro, ainda há resquício do que aconteceu, a camisinha no lixo, os tapetes fora do lugar, tudo foi mágico.

Recupero minha vergonha na cara, lembro-me que ele me deixou só, como aconteceu a cinco anos atrás, o ego falou mais alto, que ódio de mim, mais uma vez, fui a idiota.

Passo pano na sala, limpo a saleta onde fica o notebook, junto com a caminha do tomate.

Coloco os quadros, muda o lugar do tapete, tinha formiguinhas no pote do pudim, percebo que o dia tá chegando e daqui a pouco vou trabalhar.

Percebo que a calça sujou, acredito que foi de tanta felicidade, que me deixou abobalhada, pra falar verdade estou até com medo de sair pela porta e ver que tudo não passou de um sonho.

É tanta felicidade, que meu peito dói.

Hoje vou ao supermercado, não tem nada na geladeira, prefiro fazer minhas comidinhas, do que comer fora, pois agora preciso economizar, não vou ficar morando aqui eternamente, então, espero que em um ano, posso dar entrada no meu apartamento ou casinha.

O tomate tá lerdinho, já está deitado de novo, eu já disse que ele é seu Aristides? Encostou, dormiu.

Vou fazer minha higiene, lavar os cabelos, deixá-los secar ao vento, para ficar bem alto, sou uma branquela de cabelos cacheados, a Germana falava, que era a parte ruim do genitor.

A água fria faz minha pele arrepiar, deixo toda a sensação do meu corpo aflorar como um êxtase, os beijos intermináveis, as mãos firmes segurando minhas pernas, o rosnar, o aroma da pele, vou me atrasar se ficar pensando no que foi feito.

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