Capítulo Quarenta e Um

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- Marcelo, não faz assim...

- Impossível... quem mandou ficar mais gostosa com essa boceta grande, os seios mais fartos, o cheiro de puta que exala da tua pele, não posso estar no lugar mais molhado, excitante e como sempre: Ela é minha!

Esse negócio de reconciliação é muito bom, meu fogo foi atualizado com sucesso. Logo que voltei do hospital, meus pais, exigiram que eu contratasse alguém que pudesse ficar comigo vinte e quatro horas, pois, não queria sair da minha nova estadia, então, fui obrigada a contratar a Renata, que é uma mulher incrível, a história dela deveria ser lida. 

E uma certa feita, eu estava me masturbando com meus vibramores e o Marcelo, ficou parado na porta do quarto e ficou assistindo minha desenvoltura, havíamos meses sem nos tocar, ele sentou na poltrona e eu continuei, como uma cavala louca, vendo o macho apreciar meu corpo, desejar pelo olhar, essa excitação delirante e quando estava para gozar, recebi um membro rígido entre as pernas, a boca quente onde o beijo, era único, as metidas rápidas e necessárias, os gemidos ecoavam, a pele suada, o aroma do sexo nosso e como um prenúncio da nossa família, os bebês mexeram e como um pai cuidadoso, pediu desculpas as crianças acreditando que havia machucado, comecei a rir, expliquei que o pênis não tinha como chegar onde os bebês estavam, mas não teve conversa. 

Agora, estou encostada na parede de cócoras e sendo chupada, os dedos ajudam nessa sintonia, o arrepiar como calafrios, que explodem a cada forma que a língua penetra dentro de mim, não importa o lugar e sim o conjunto da obra que somos, dois malucos que se juntaram e agora serão pais, sem promessas de nada, somente nos cuidar... - caralho, Marcelo, eu vou gozar de novo, envia outro dedo vai, me faz tua, caralho, preto dos infernos, mete a porra em mim...

- Não, as crianças sabem o que estamos fazendo...

- Eles não sabem de nada, porra, eu quero ...

Grito, tão alto que acredito que vou desmaiar. 

- Mar- ce- lo. 

E o corpo  mole.

- Ela é minha!

- Sempre.

Deitamos e ficamos nos acariciando, como se fosse a primeira vez. 

- Eca!

Ouço a voz das meninas. 

- Meus sobrinhos, quando vocês nasceram, não vamos deixar esses dois malucos, cuidarem de vocês. - fala Melzinha. 

- Nunca! Dois pervertidos. - Dada reclama.

- Vocês duas não sabem coabitar com prazer, deixem eles em paz, a gente que invadiu a intimidade deles. Marcelo, se vista, quero saber como a Sellena, ama você, pois que corpo ridículo. 

Eu tenho as melhores irmãs do mundo.

- ahhhh, tá... lindo é seu namorado, aquele lá, mesmo, como é o nome dele...Que parece comigo.

- Feio. Meu preto, é meu. Não ousa falar do pacote de estresse. 

- Estamos lá fora, esperando os dois...

- Os quatro. 

Marcelo me ajuda, no banho, a barriga tá enorme, cheia de estrias, avermelhadas, estou toda um tomate rachado, a minha pressão arterial é descompensada, tem dias que nem dor sinto, em outros momentos falto morrer de tanta dor aqui e acolá. 

O meu novo registro foi aceito, pelo juiz Romualdo, que particularmente, que tesão de homem. Meus pais foram para  bem longe resolver essa pendência e quando voltaram trouxeram aquele semideus como mais um novo amigo da família Ferreira e Goes. 

A Germana foi vista, pela July juntamente com meu afilhado Ricardo e os pais do bebê, disse que foi agradável e simpática, não perguntou por mim, só disse que agora estava vivendo o que sempre quis.  A Andrea, está fazendo tratamento psiquiátrico, pois, alegam que a mesma não tem condições de conviver no meio da sociedade, têm surtos como se fosse uma rainha e em segundos, fala como se tivesse advogando. Eu oro por elas, posso ser até ser boba, entretanto, quando eu digo: "Livrai-me de todo mal", me refiro as duas. 

Não guardo rancor, nem quero, fico com receio de transferir esse sentimento para o Gael e Duan, as vezes não resolvemos o que nos afligi e emanamos aquém esteja ao nosso redor. 

- O que será que as meninas vieram fazer aqui?

- E quem quer saber? Elas depois de serem tias, estão loucas de pedras, semana passada trouxeram mais de cinquenta pares de sapatinhos, touquinhas não sei quantas têm, sem falar dos três berços... acho melhor não falar nada....depois da euforia do nascimento dos meninos, aí as chamam para a realidade e as convencerei a fazerem algumas doações. 

Minha boca de caçapa. 

As meninas endoidaram. 

Chegamos na porta de casa, havia uma festa preparada, na parte do lado da casa, com direito a balanço, pula-pula, carrossel, escorregador...

- Amou maninha? 

- O que é isso?

- Um parque de diversão. É um presente nosso...

- Presente? - eu e Marcelo estamos boquiaberto.

Começo a rir de nervoso, não é festa, é um parque de diversão para os meninos, alguém desliga essas meninas.

Vejo o carro dos meus pais chegarem e o outro me ligando, avisando que viria ver a surpresa. Pelo semblante do meu pai amor e minha mãe, eles também não sabiam. 

- Meninas, que loucura é essa?- Jandira está assustada. 

- Já compramos um parque de diversão para os meninos, não ficarem indo nesses parques sujos da praça...

- As três aqui dentro agora. - Minha mãe não gostou. 

Ficamos eu , meu pai e o Marcelo rindo da cara das três, não tinha como, um exagero desse, apesar que em relação ao nosso sobrinho, filho da Melzinha com Paulo, se ousar falar que o filho não é dela, será processado e sem contar  a festa de aniversario do Jurrassic Park, que nem o menino curtiu a festa e sim as três, já era indícios que elas não estavam bem. 

- Desta vez elas exageram. - Meu pai fala.

- Eu não opino, meu pai, as meninas fingem não me ouvir, dizem que eu não tenho instinto materno, então, me calo. - fala MArcelo. 

- Tomara que Jaja, põe juízo nas três, elas não estão bem, querem prender as crianças em casa, sem contato com o mundo, a Dada disse que viria dar aula aos bebês com seis meses...

Sinto meu corpo desmaiar. 


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