Capítulo Onze

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De hoje não passa, de procurar a Sellena e chama-la pra sair, curtir esses dias sem trabalho, mas como amigos, não quero que ela se sinta usada ou que apareço somente para transarmos, hoje quero conhecer a Sellena amiga e dividimos mais nossas vidas.

Seu Armando, está desconfiado, pois da última vez que ficamos juntos, ele indagou se estava com a filha de coração, neguei, pois se ele sonhar, ele me capa.

Quando papai decidiu demitir a Laura, eu vibrei de felicidade, que acabei saindo com os amigos para uma farra sem explicação e juro pelo amor que sinto ao me pai, não consegui transar com mulher nenhuma, meu pau só quer a Sellena, só penso da forma que me trata, dos elogios que me faz, o cuidado, puta merda.

Na empresa eu evito qualquer aproximação por causa dos boatos que a cobra plantou.

Papai organizou uma reunião sobre ética profissional, que nos levou duas horas de aprendizado.

Precisei levar o palestrante, para o hotel, conhecer a cidade e não deu tempo de procurá-la.

Agora que estou aqui, ela está com os olhos inchados, tem alguém com ela, fico no ódio, só de imaginar que ela tem outra pessoa, pensei no Alisson, boa pinta, mais novo, pode dar a ela uma família. Meu corpo fica tenso, ela está com alguém, tem alguém no quarto dela, porra, eu não vou suportar ver.

Ela me grita fala que estou cheio de sugestões e não preocupado com ela e sim acomodado ficar com ela escondido, nunca, nunca,essa diaba quer me enlouquecer.

Sai um ser pequeno, do lado do banheiro.

- O que está acontecendo aqui?

Ufa! É uma mulher.

- Prazer, me chamo Marcelo, eu só queria chamar sua amiga, para sairmos um pouco, contudo, ela começou a me atacar, não sei o motivo. - tento ser objetivo.

- É ele o gostosão?

Gostosão?

- July, da licença, preciso falar com senhor Marcelo.

Ela me chama de senhor para pirraçar.

- Prazer, July.

- Satisfação, gostosão.

- Juliana Soares.

- Tá bom, tô saindo. Qualquer coisa grita!

Ela sai dando beijinhos para ser uma pessoa divertida.

- Vai me deixar na porta?

- O que você quer?

Você? Cadê o Senhor?

- Eu só vir chama-la para sairmos, como amigos, não estou acomodado com nada.

- Não estou me sentindo bem.

- Quer ir ao médico, o que aconteceu...

- Pa-ra. - ela me fuzila com os olhos.

- O seu rosto está inchado.

- Posso chorar?

- Não. Vou continuar na porta?

Ela faz reverência e manda eu entrar.

Ao virar mostra aquela bunda deliciosa e já imagino outras posições.

E me entrega uma folha.

Leio abismado.

Ela começa a chorar de novo.

- Não, não! Não chore. Vamos resolver isso.

- Vamos nada. Eu vou.

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