Capítulo Trinta e Um

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Que dia estafante, puta que pariu. Esse negócio de ser adulto cansa. E agora mais viajando, minha responsabilidade triplica.

Papai colocou o Renildo pra fora, da empresa por justa causa, ele ofendeu a Juliana, quando soube da gravidez, ele se descontrolou e disse barbaridades, seu Armando o pôs pra fora da empresa, aos gritos, e olha que papai para gritar, é o ápice da saída da sensatez.

Eu iria procurá-lo junto com Paulo e Zé, mas o infeliz do doutor foi comentar com Melzinha e fomos ameaçados com direito de sumiço completo, término do "ficanismo", perder a paternidade, elas são más.

Um homem jamais deve aumentar o tom de voz com uma mulher, a não ser que seja ordenado a fazer, por que a situação é prazerosa para ambos.

Jandira e Papai estão em Lua de mel, depois do ocorrido, o senhor José Pedro, exigiu que seu Armando tirasse férias, a pressão arterial, estava muito alta, condições legais de ocorrer um infarto fulminante.

Agora, pensa em uma briga para que ele entendesse isso? Jandira o ameaçou de terminar tudo e desaparecer das vistas dele. No mesmo dia, viajaram.

Ele ia colocar o Reinaldo como substituto dele, eu não oporia, ser "dono" trabalha-se quatro vezes mais.

Entretanto, sobrou pra mim, a Sellena por motivos óbvios, não iria aceitar. Com certeza seria pano pra manga, para os leilões da vida alheia, recomeçar todo aquele dissabor de " A filha desgovernada".

Agora, sem opção nenhuma, infelizmente, a Laura voltou para a empresa, o senhor Armando a pediu que voltasse para o posto que ela é especialista, ela não fez de rogada, agradeceu a oportunidade, mas que não se arrependeu do que foi dito.

Meu pai, explanou sobre a sua competência do trabalho e não suas frustrações. Com a equipe mais apertada, não tinha quem ficasse auxiliando um novo contratante.

Como disse meu pai: "Vamos ver que merda vai dar."

Ela sai muda e sai invisível. Poucas vezes a vejo e quando referente algo importante, ela se reapresenta pelo telefone, deixando claro que o assunto é trabalho.

Papai conversou com a Sellena antes de recontratar a Laura.

"Pai, eu nunca tive nada contra ela e nunca terei, só não posso prometer empatia, mas meu respeito terá".

As palavras ditas confortaram o velho, ele disse que jamais faria algo que machucasse a princesa bolotinha dele.

Paulo e Dandara, uma dupla nunca imaginada pelo universo, estão em uma sintonia de dar inveja, o Savinho já está se acostumando com a presença dela.

A Giulia nos convidou para seu casamento no México, disse que faz questão de ter todos que amam o filho dela, no seu casamento.

O Paulo quase morreu do coração quando perguntou ao pequeno, quem ele amava o menino respondeu: "votô".

Foram dias para ele entender que a criança, não sabe discernir amor, uma criança com oito meses, respondeu involuntáriamente, se perguntasse você vai matar quem? Ele iria responder: Votô.

E o votô, feliz por essa "declaração"  comprou um carro elétrico para o menino, que só faz zuada batendo no capô. Ele nem gosta de entrar no pequeno veículo, fica agoniado, começa a chorar.

Batem na porta.

- Com licença.

Laura.

- Pois, não.

- Essa conta não está batendo com as relatos escritos. Não quis alarmar o senhor Armando, mas acredito que o tal Reinaldo não estav sendo tão fiel.

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