Capítulo 50: Tudo Voltar Ao Normal

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Quatro horas da tarde quando estávamos voltando para casa, Alex começou a chorar no banco de trás

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Quatro horas da tarde quando estávamos voltando para casa, Alex começou a chorar no banco de trás.

- Talvez ela esteja com fome. - Bruno sugeriu, enquanto uma de suas mãos segurava o volante.

O trânsito estava horrível e daqui a pouco eu que ia começar a chorar.

- Não, ela já comeu. - contei, lembrando do almoço que foi servido para as crianças no clube. - Ela está entediada, e não posso culpa-la. A porra desse sinal não quer abrir.

Nesse momento, o carro que estava atrás do nosso começou a buzinar me deixando mais estressada.

Ele queria que a gente saísse voando por acaso?

Alex começou a chorar mais alto me fazendo procurar algo no carro que pudesse distrai-la. Só que todos os brinquedos que eu entregava para ela minha filha jogava longe.

Eu não tinha mais ideia do que fazer.

- Não vai conseguir acalma-la se você mesmo não se acalmar. - Bruno disse, e me olhou rapidamente.

- Como posso me acalmar se esse cara atrás da gente não para de buzinar? - questionei. - Mais uma dessas e eu mando ele pra casa do caralho.

O sinal abriu finalmente e Bruno voltou a dirigir. Só que Alex ainda continuava berrando.

Me ajoelhando no banco, virei para minha filha e sorri querendo passar tranquilidade para ela.

- Meu anjo, o que você quer? Ajuda a mamãe e fica quietinha. - falei, com a voz mansa. - Faz como sua irmã, por favor.

- Já estamos chegando. Em casa ela vai ficar mais calma. - meu noivo disse.

- Estamos chegando em mais um sinal fechado só se for. - resmunguei.

- Tem que parar de falar palavrão perto delas.

- Eu sei... Só saiu. - suspirei.

- O que é normalmente sua desculpa para tudo.

Não querendo brigar com ele, voltei a sentar corretamente no banco e fechei os olhos para contar até três.

Alguns minutos depois, Bruno parou o carro na frente do portão da nossa casa. No entanto, quando entramos na propriedade e eu fui tirar o cinto de segurança, ele disse:

- Fica ai. Eu levo elas para dentro.

Franzi o cenho surpresa com seu tom de voz.

- Como é?

- Fica no carro, eu já volto. - repetiu, e assim que ele saiu, abriu a porta do banco de trás e tirou Alex do carrinho.

- Não estou entendendo. - falei.

- Não está porque você só sabe falar. Me escuta pelo menos uma vez e fica no carro. - disse, me olhando. - Não vou demorar.

Com Alex já em seu colo, Bruno se afastou do carro. Crystal estava parada perto da entrada esperando ele se aproximar. Depois de entregar nossa filha para a babá, ele voltou para perto do carro.

Para Sempre Te AmareiOnde histórias criam vida. Descubra agora