Capítulo 72: Calafrios

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Enquanto Bruno estava sentado na outra ponta do sofá mexendo em seu notebook, eu tentava arrumar algo interessante para assistir na televisão

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Enquanto Bruno estava sentado na outra ponta do sofá mexendo em seu notebook, eu tentava arrumar algo interessante para assistir na televisão.

Só que nada estava conseguindo prender minha atenção.

Eu ainda estava irritada por conta da minha conversa com o Damon mais cedo. Depois de sair da concessionária, fui até o mercado com o Bruno e as gêmeas, e fiz de tudo para meu marido não perceber meu incomodo.

- Se seu objetivo é quebrar o controle está quase conseguindo. - Bruno disse, me fazendo notar a força que eu estava fazendo ao apertar os botões.

Joguei o controle no sofá e continuei olhando para a tv.

- Você está estranha o dia inteiro. - comentou, segundos depois.

- Eu chamo de tpm. - exclamei.

- E eu chamo de: "sei que você foi ver meu pai hoje e a conversa de vocês não foi muito agradável" - revelou, chamando de verdade minha atenção.

Virei na sua direção com o cenho franzido.

- Ele te contou? - questionei.

- Meu pai me ligou assim que você saiu da concessionária.

- Então você sabia esse tempo todo e não falou nada? Por que não perguntou o que fui fazer lá?

Deu de ombros.

- Estava esperando você começar o assunto. - explicou.

Suspirei.

- Estou tentando esquecer ele na verdade... - levantei do sofá desistindo de arrumar algo bom para assistir.

- Não deixa ele te perturbar, meu amor. Meu pai fazer isso comigo já é o suficiente.

- Esse é o problema, ele não tem porquê ficar te enchendo o saco. - falei, lembrando que minha mãe também estava envolvida na história. - Mas eu não quero mais falar disso.

Já estava bem tarde e eu ainda nem tinha jantado. Comer vai me ajudar a ficar mais calma. Lá fora estava chovendo muito forte e a qualquer momento as meninas vão acordar por causa do barulho. Melhor aproveitar enquanto ainda tenho tempo livre.

No entanto, quando fui passar na frente do meu marido, ele segurou meu braço.

- Antes de ir, me dá um sorriso. - pediu, simplesmente.

Tentei puxar meu braço do seu aperto, mas ele não me soltou.

- Não estou no clima para sorrisos. Quer me soltar? Eu estou com fome. - exclamei, sem paciência.

- O sorriso, Helena. Ou pelo menos desfez o bico. - não desistiu.

- Eu disse que não estou no clima. - falei, mais firme.

Para Sempre Te AmareiOnde histórias criam vida. Descubra agora