Quando chegamos nas Maldivas, ainda era de noite, e foi impossível não ficar impressionada com a vista. O quarto que o Bruno alugou para ficarmos, ficava em uma passarela em cima da água. Passarela essa que era de madeira e a água em baixo tão clara que mesmo no escuro eu conseguia ver o fundo.
Aquele lugar parecia o próprio paraíso.
Abrindo a porta do quarto com o cartão de acesso que nos foi entregue na entrada da ilha, entramos no cômodo. O local não era muito grande, mas isso não tirava a beleza e o conforto.
A cama que estava coberta com um lençol branco estava encostada na parede. Depois de deixar nossas malas no chão, Bruno foi comigo até uma porta de vidro e depois de abrir a porta, uma varanda foi revelada. Lá, tinha uma pequena piscina e em volta da piscina, a água da ilha tomava conta da paisagem.
- Depois do banho se você não tiver muito cansada a gente pode sair pra comer alguma coisa. - Bruno sugeriu, voltando para dentro do quarto.
Continuei na varanda admirando como a luz da lua deixou tudo mais mágico.
- Pode ser. - exclamei, e cruzei os braços quando começou a ventar forte. - Isso aqui é tipo um condomínio.
O quarto na verdade era uma cabana, e em volta da nossa cabana, tinha outras cabanas. Como em um condomínio com casas uma ao lado da outra.
Isso me fez lembrar da Ângela comentando: "espero que não tenham vizinhos, os coitados vão ouvir tanto..."
Sorri com esse pensamento.
- Você que quis alugar essa cabana, falei pra gente ficar com uma das casas do outro lado da ilha. - ele disse.
Sim, eu que dei a ideia da cabana. O problema é que a viagem já estava muito cara, e no site uma casa na ilha custava uma fortuna. Apesar do Bruno ter dinheiro, não quero ficar gastando assim.
- Não estou reclamando, isso tudo é muito lindo. - esclareci.
Entrei no quarto e não querendo deixar o vento entrar comigo, fechei a porta de vidro.
As duas malas já estavam em cima da cama e eu me aproximei de uma. Depois de abrir, fui procurar meu celular que enfiei entre as roupas, e quando achei, meu marido pegou o aparelho da minha mão me surpreendendo.
- Bruno... - reclamei, e quando fui tentar pegar de volta, ele passou um braço em volta da minha cintura enquanto mantinha o celular na outra mão.
- O que pensa que ia fazer? - ele perguntou, não me soltando.
- Eu só ia mandar uma mensagem. - respondi.
- Essa é a nossa viagem, nossa lua de mel. Não vou dividir sua atenção com aparelho nenhum. Você vai ser totalmente minha. - disse.
Desistindo de me soltar do seu aperto, suspirei.
- Eu ainda vou ser sua depois de mandar a mensagem. Somos pais e preciso saber se as meninas estão bem. - expliquei.
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Para Sempre Te Amarei
Romance"História Em Andamento" Livro Dois Intrigas, confusões, dramas, mentiras... Helena Ferraz estava acostumada com aquilo, no entanto, ela não podia encarar ou resolver as coisas como uma adolescente, não mais. Porque agora, ela é adulta, e tinha que a...