Capítulo 52: Máquina De Café

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Eu estava cansada

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Eu estava cansada.

Não mentalmente, mas fisicamente. Minha mãe me acordou cedo e estávamos andando para cima e para baixo resolvendo os últimos preparativos do casamento.

Ela estava mais empenhada que eu em deixar tudo perfeito.

- Eu vou dormir aqui mesmo. - falei, depois de sentar em uma cadeira.

O salão que vai acontecer a festa já estava pronto. A decoração estava linda e eu não tinha do que reclamar.

- Você tem que ver se está tudo preparado. É daqui alguns dias já. - ela alertou.

Bocejei antes de continuar falando.

- Sim, eu sei. Mas é que eu fiquei a madrugada toda acordada com as gêmeas e amanhã vou estar ocupada o dia inteiro. Hoje era para ser meu descanso.

- Bom... - suspirou. - Eu posso continuar aqui. Vai para casa descansar... como quer fazer.

- Sério? - levantei da cadeira tão rápido que fiquei tonta.

- Sim. Amanhã a gente continua. - respondeu.

Depois de me despedir dela, eu sai do salão e caminhei até o carro que estacionei do outro lado da rua.

Eu tinha voltado a dirigir, no entanto, o receio de levar as meninas comigo ainda estava grande. Por isso, preferi não arriscar ainda.

Só que antes que eu pudesse colocar a mão na maçaneta da porta, vi Adam andando na minha direção.

Só podia ser brincadeira.

Abri a porta do carro e entrei rápido na esperança de conseguir dirigir antes dele me alcançar.

Mas não deu certo.

- Ei, calma. - ele disse, colocando suas mãos na janela do carro. - Eu só quero conversar.

- Sabe o que é? Eu estou atrasada. - menti. - Então, tchau.

- Você estava mais disposta da última vez. - lembrou de quando tentei puxar assunto com ele no clube.

- Eu não estava pensando direito. - falei. - Tira as mãos da janela do carro ou juro que vou dirigir e te levar comigo.

- Qual é, Helena? Eu não sou essa pessoa horrível que você pensa. - afirmou. - Só me responde uma coisa e juro que vou te deixar em paz. Para sempre.

Franzi o cenho ficando confusa.

- Que pergunta? - quis terminar logo com aquilo.

- É sobre a Sophie. - disse. - Sabe aonde ela está?

- Por que quer saber? - perguntei, desconfiada.

- Você sabe ou não? - ficou impaciente.

- Eu não confio em você, então mesmo que eu soubesse, não te falaria. - fui sincera. - Agora tira as mãos da janela.

Para Sempre Te AmareiOnde histórias criam vida. Descubra agora