Na manhã seguinte, acordei com o nome da Sophie martelando na minha cabeça. Mas antes de tomar qualquer decisão, eu precisava confirmar a história. Para isso, eu tinha que encontrar a Sophie.
Andando até a parte da casa que ficava os quarto dos funcionários, bati na porta do quarto da Crystal e esperei. Eu não estava planejando que ela ficasse com minhas filhas hoje, mas eu precisava sair, então seus serviços seriam necessários.
Quando Crystal não abriu a porta, girei a maçaneta e assim que olhei dentro do quarto, vi que ele estava vazio. Estava pensando em sair e procurar a babá no segundo andar quando uma gaveta aberta na cômoda chamou minha atenção.
Entrando no quarto, me aproximei da cômoda e vi maconha dentro da gaveta. Minha adolescência pode ter sido bem movimentada, mas nunca usei nenhum tipo de droga. Então ver aquilo de baixo do meu teto me deixou incomodada.
- Helena. - ouvindo, a voz do Bruno no corredor, fechei a gaveta rapidamente.
Se meu noivo visse aquilo no quarto da Crystal ele ia demitir a garota. Ainda mais porque ela cuidava das nossas filhas.
- O que está fazendo aí? - Bruno perguntou, assim que me viu.
Me aproximando dele, sai do quarto e fechei a porta atrás de mim.
- Estava procurando a Crystal.
- Acho que vi ela entrando na cozinha. - contou, e notei que ele já estava todo arrumado para ir trabalhar. - Você disse que queria sair, quer que eu te leve?
Assentindo, começamos a andar pelo corredor.
- Quero sim. Vou passar na casa da Ângela. Quero ver como ela está se adaptando. - contei, escondendo a outra parte da história.
Assim que entramos na cozinha, vi que a Crystal realmente estava lá. Me aproximei das minhas filhas que estavam sendo cuidadas pela Ellie.
- Vamos sair agora, mas já sabem qualquer coisa é só ligar. - Bruno disse, e eu dei um beijo em cada uma das minhas filhas.
- Mamãe vai voltar rápido. - prometi.
E era verdade. Eu só estava saindo porque o assunto era sério.
Depois que o Bruno também se despediu delas, nós saímos de casa e entramos no carro. Já com o cinto de segurança, meu noivo ligou o automóvel e saímos da prioridade. O caminho até o condomínio foi feito em silêncio e assim que o Bruno estacionou o carro em frente ao portão, me virei na sua direção.
- Você está bem mesmo? Se quiser a gente pode passar o dia juntos de novo. - exclamei, enquanto uma de suas mãos ainda segurava o volante.
- Não se preocupe, preciso ir para a empresa e falar com meu pai mesmo. - disse.
- Tudo bem. - tirei o cinto e me inclinei na sua direção para lhe dar um beijo. - Se tiver algo que eu possa fazer por você é só falar. Eu faço.
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Para Sempre Te Amarei
Romansa"História Em Andamento" Livro Dois Intrigas, confusões, dramas, mentiras... Helena Ferraz estava acostumada com aquilo, no entanto, ela não podia encarar ou resolver as coisas como uma adolescente, não mais. Porque agora, ela é adulta, e tinha que a...