Capítulo 53: No Último Segundo

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No dia seguinte, sorri quando vi Beatriz caminhar na minha direção no aeroporto

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No dia seguinte, sorri quando vi Beatriz caminhar na minha direção no aeroporto. Ela acabou chegando primeiro que meu pai e a Camilla porque eles tiveram um pequeno imprevisto.

- Que bom que você está aqui. - falei, quando ela parou na minha frente e me abraçou apertado.

- Já falei que não sou doida de perder uma viagem para a França. E você pagou tudo também. - disse, quando se afastou. - Vamos logo para sua casa, quero saber como é. As fotos me deixaram curiosa.

- Você vai amar. - exclamei, quando começamos a andar em direção a saída do aeroporto.

- Nem acredito que você vai casar. - ela falou, arrastando sua mala roxa. - Era você quem vivia falando que minha vida que estava encaminhada, e olha agora.

Lembro muito bem de quando eu pensava no futura e sentia um frio na barriga. Mas, isso mudou porque com o Bruno e as gêmeas ao meu lado, sentia que o futuro não me assustava como antes.

- Mas sua vida continua encaminhada. - falei, já do lado de fora. - Você não está trabalhando com sua mãe agora?

- Na realidade, minha mãe disse que não levo jeito como cabeleireira, então ela meio que me demitiu. - riu de um jeito nevoso.

- Não vai me falar que ela fez isso depois que você deixou alguém careca? - perguntei, realmente preocupada.

- Não careca, mas perdeu muito cabelo. Isso fez minha mãe pagar muito para não ser processada.

- Depois do que você fez no meu cabelo sua mãe nem deveria ter deixado você trabalhar com ela. - falei, abrindo o porta malas do carro.

- Aquilo foi um acidente. - se defendeu.

- Acidente que me deixou sem metade do meu cabelo. - falei.

- Seu cabelo já está bem grande agora. - disse, e colocou a mala no carro. - Então por que falar do passado?

Depois que fechei o porta malas, entramos no carro e dirigi em direção a minha casa. Quando entramos na estrada de terra, Beatriz olhou as árvores pela janela.

- Você mora no meio do nada? - perguntou.

- Não é no meio do nada, é só longe de todo mundo. - expliquei. - Foi a melhor escolha que eu fiz.

- Lembro de você falando que a Charlotte e sua gangue estavam te perturbando.

- Não é só a Charlotte e sua gangue. - sorri com seu jeito de falar. - Tem a Sofia, Adam...

- Adam?

- É o primo do Bruno. - respondi.

- Verdade, lembrei agora. - disse. - Então são essas as pessoas que tenho que manter distância?

- Exatamente. Mas se tudo der certo você não vai ter o desprazer de conhecer nenhum.

Assim que parei o carro na frente do portão da propriedade, vi Simon já nos esperando. Ele abriu o portão e na pressa de entrar logo em casa, eu acabei pisando no acelerador e não deixei Simon sair da frente a tempo. Com meu coração acelerado, pisei no freio no momento que o carro quase encostou no jardineiro.

Para Sempre Te AmareiOnde histórias criam vida. Descubra agora