Capítulo 19: Estrear

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Enquanto esperávamos o sinal abrir, uma música começou a tocar no rádio do carro me fazendo cantar baixinho

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Enquanto esperávamos o sinal abrir, uma música começou a tocar no rádio do carro me fazendo cantar baixinho. Era uma melodia suave e eu sabia que ia tranquilizar as gêmeas.

- Como cantora você é uma ótima mãe. - ouvi Bruno comentar, enquanto segurava o volante.

- Não acredito que disse isso. - falei, ofendida. - Pois fique sabendo que aos treze anos participei de uma peça no colégio e recebi muitos elogios.

Naquela época meus pais ainda estavam juntos e eu lembrava de ser muito feliz. Era uma boa lembrança.

- Me fala o nome da peça - pediu, curioso.

- Não lembro, mas sei que mandei muito bem. - respondi, sorrindo.

Olhei para o banco de trás e vi que as meninas estavam bem. Ficando mais tranquila, voltei a encostar minhas costas no banco.

- Vai demorar muito? - perguntei, quando ele voltou a dirigir.

Eu estava com fome e sabia que daqui a poucos as gêmeas iam começar a chorar.

- Não, já estamos chegando.

Um tempo depois, Bruno levou o carro para uma estrada de terra e aos poucos as árvores começaram a tomar conta da paisagem.

Alfredo que estava dentro de uma casinha azul encostada na parte de trás do banco do motorista começou a miar. Ele também estava cansado de ficar no carro.

Pegando meu celular, vi que Ângela enviou uma mensagem.

"Já chegou?"

Só que antes que eu pudesse responder, um portão marrom na nossa frente chamou minha atenção.

- É aqui? - perguntei, olhando meu noivo.

Assentindo, ele parou o carro na frente do portão e mexeu no seu celular mandando uma mensagem. Em poucos segundos o portão abriu fazendo o Bruno andar com o carro para dentro da propriedade.

E assim que vi a casa que ele comprou senti meu coração acelerar no peito.

- Bruno... - exclamei, surpresa.

Estacionamento ao lado de uma fonte, meu noivo desligou o carro e me olhou.

- Gostou?

- Disse que não seria muito grande. - falei, tirando meu cinto de segurança.

- Não é. Na verdade, entre as que eu estava de olho essa foi a menor que tinha. - falou, também tirando o cinto. - Vamos tirar as meninas do carro elas já estão com fome.

Saindo do automóvel, estava indo ajudar ele a tirar as gêmeas das cadeirinhas quando um homem se aproximou por trás me fazendo levar um susto.

- Oi... - falei, notando que ele usava um uniforme que estava um pouco sujo de terra.

Para Sempre Te AmareiOnde histórias criam vida. Descubra agora