Capítulo 81: Me Fala Que Eu Faço

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Assim que fiquei sozinha naquela suíte, comecei a olhar em volta para me familiarizar com o local

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Assim que fiquei sozinha naquela suíte, comecei a olhar em volta para me familiarizar com o local. Apesar do hotel ter a aparência antiga, os móveis são conservados. A cama bem forrada e o quarto cheirava a produto de limpeza.

No entanto, o que me incomodou de verdade, foi a cabeça de cervo que estava grudada na parede. Em baixo dela, tinha uma mesinha com alguns objetivos de madeira.

Me aproximei da mesinha e fiquei encarando aquela coisa sentindo que ele me encarava de volta.

Estranho.

Muito estranho.

Estava tão focada que levei um susto quando alguém bateu na porta. Desejando que fosse o Bruno, praticamente corri para atender.

Não vou ficar sozinha naquele quarto nem mais um minuto.

Assim que abri a porta, senti um alívio ao ver meu marido.

- Desculpa incomodar tão tarde... - ele começou, me fazendo sorrir. - É que estou procurando o banheiro.

- Olha que sorte, tem um banheiro aqui dentro. - falei, entrando no jogo. - Por que não entra?

- Que coincidência absurda. - disse.

Bruno passou do meu lado e assim que entrou no quarto, fechei a porta.

- Nossos quartos são parecidos. - comentou, depois de olhar em volta. - Até as cortinas.

- Tem aquele bicho feio no seu quarto também? - perguntei, apontando para a parede. - Parece que saiu diretamente de um filme de terror.

E eu nem estou exagerando.

Bruno se aproximou da cabeça de cervo para ver com mais nitidez.

- Não é feio. - disse, segundos depois.

- Tem razão, é horrível. - respondi.

Ele me olhou.

- Você está com medo? - perguntou, achando graça.

- Parece que ele está nos observando. - respondi.

Bruno se aproximou um pouco mais e segurou meu rosto.

- Então vamos dar a ele um grande espetáculo. - disse, e inclinou seu rosto na minha direção.

- Nossa, com certeza minha maior fantasia sexual no momento é transar enquanto um animal morto nos observa. - falei.

Ele sorriu e segurou minha cintura fazendo seu corpo tocar o meu.

- Talvez não seja de verdade - falou, e deu um beijo no canto da minha boca.

- E talvez seja. - falei, sentindo vontade de fechar os olhos quando seus lábios ameaçaram descer para o meu pescoço. - E se for... é muito estranho.

Para Sempre Te AmareiOnde histórias criam vida. Descubra agora