"História Em Andamento"
Livro Dois
Intrigas, confusões, dramas, mentiras... Helena Ferraz estava acostumada com aquilo, no entanto, ela não podia encarar ou resolver as coisas como uma adolescente, não mais. Porque agora, ela é adulta, e tinha que a...
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Dias depois.
- Finalmente em casa. - exclamei, depois de sair do carro e fechar a porta.
Ângela, que estava no banco do motorista, também saiu.
- Não precisa de ajuda para entrar? - perguntou.
Balancei a cabeça de forma negativa.
- Não, eu consigo andar perfeitamente. - respondi, e começamos a andar em direção a entrada.
Simon, que estava com uma mangueira na mão, parou na nossa frente com um pequeno sorriso nos lábios.
- Sra. Helena, que bom que saiu do hospital. - disse. - Está se sentindo melhor?
- Como nunca antes. - respondi.
- Fico feliz. E qualquer coisa é só me chamar. - depois de cumprimentar a Ângela, Simon voltou para seu trabalho que era cuidar do jardim.
- Bonitinho ele. - minha amiga exclamou em um tom baixo.
Dei um leve tapa em seu ombro.
- Se comporte.
- Ei, eu só elogiei. - se defendeu.
Voltamos a andar até a minha casa, e assim que entramos, vi minhas filhas na sala. Meu coração acelerou no peito com a imagem das duas.
- Minhas princesas. - falei, e andei até elas me agachando no tapete. - Mamãe sentiu tanta saudade.
As gêmeas estavam de banho tomado e suas roupas combinavam. Ver elas tão bem cuidadas me fez sorrir.
- Crystal cuidou bem de vocês? - exclamei, tocando no cabelo da Alexia.
Era da mesma cor do cabelo do Bruno, mas sua raiz era mais escura. Assim como o cabelo da Sophie.
- Fiz o meu melhor. - a babá respondeu, e vi ela sentada no sofá.
Ângela se agachou do meu lado e também começou a brincar com minhas filhas.
- Cadê o Bruno? Fiquei surpresa quando ele me ligou pedindo para buscar você no hospital. - Ângela questionou.
- Damon queria conversar com ele. Parece que é bem urgente, mas ele disse que não ia demorar. - contei.
O estranho era que eu já tinha tentado entrar em contato com meu noivo, mas só caia na caixa postal. Sentia que alguma coisa tinha acontecido.
Quando fui levantar, fiz uma careta. Minha perna direita estava um pouco dolorida por causa do acidente. O médico antes de me dar alta disse que eu tinha que ir com calma.
- Está com fome? - Crystal perguntou, também em pé. - Minha mãe preparou um almoço bem reforçado.
- Não, só preciso tomar um banho e dormir na minha cama.
