Capítulo 63: Sem Querer

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Quando acordei na manhã seguinte, acabei me dando conta que cai no sono assim que voltamos para o quarto

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Quando acordei na manhã seguinte, acabei me dando conta que cai no sono assim que voltamos para o quarto. Já era de se esperar, a viagem tinha sido cansativa.

Estranhando não ver o Bruno deitado ao meu lado, sentei na cama e olhei em volta. No entanto, como o quarto estava silencioso, julguei estar sozinha. Querendo saber onde meu marido se meteu, levantei da cama e depois de vestir uma das blusas sociais do Bruno que estava em cima da mala, caminhei até a porta. Do lado de fora, olhei em volta da passarela. O sol queimava tão forte lá em cima que incomodou meus olhos.

Não vendo o Bruno, voltei para dentro do quarto e resolvi esperar.

Fui até o banheiro e depois de encarar minha imagem no espelho, joguei um pouco de água no rosto e escovei meus dentes.

Quando voltei para o quarto, um celular começou a tocar dentro da primeira gaveta da cômoda que ficava ao lado da cama. Abri a gaveta e depois de ver que era o celular do Bruno, peguei o aparelho.

Estava com 20% de bateria e mesmo sem desbloquear, vi o começo da mensagem que Damon mandou:

"Você me pediu para ficar te atualizando. As garotas..."

Sabendo que eu precisava desbloquear para saber o resto, tentei lembrar a senha que o Bruno já tinha uma falado uma vez. No entanto, como eu não costumava mexer no celular dele, acabei esquecendo.

Tentei o começo do número de telefone dele, mas não era. O número do meu próprio celular, só que não era também. Ficando frustrada, caminhei até a varanda e enquanto o sol esquentava minha pele, tentei lembrar a numeração que meu marido falou.

1,2,3,4?

Errada também.

Desistindo, deixei o celular apagar sabendo que era melhor esperar o Bruno chegar. Mas, ao ouvir o barulho da porta, acabei levando um susto, com isso o aparelho escorregou da minha mão e caiu diretamente na piscina.

Não, não, não.

- Helena? - Bruno chamou, de dentro do quarto.

Olhei em volta da varanda procurando aquele limpador de piscina para tentar pegar o celular.

- Estou indo. - gritei de volta.

Não encontrando o limpador, passei a mão no meu cabelo e fui até o Bruno tentando parecer indiferente com o que tinha acabado de acontecer.

Ele disse que jogaria meu celular na água caso eu o tentasse pegar, mas aconteceu o contrário.

O celular dele que teve esse destino.

- Aonde você estava? - perguntei, ao entrar no quarto.

Vi que Bruno usava uma blusa branca e uma bermuda de pano leve. Em suas mãos, ele segurava uma pequena bandeja com o café da manhã. Tinha pedaços de frutas e pães.

Para Sempre Te AmareiOnde histórias criam vida. Descubra agora